GUIA 2025: Dixon busca hepta, que soa mais difícil a cada temporada da Indy
Perto dos 45 anos, Scott Dixon ainda segue na caça pelo heptacampeonato na Indy, mas precisa recuperar a boa forma nas classificações para retomar o protagonismo de outrora na categoria
Scott Dixon completará 45 anos em julho de 2025. O neozelandês não entrega nenhum sinal de que está próximo de parar. Porém, a caça pelo sétimo título na Indy, o que o colocaria lado a lado com A.J. Foyt no ranking histórico da categoria, parece cada vez mais difícil. E isso não tem tanta relação com a idade, mas com a forma com que o campeonato tem crescido e até seu protagonismo na Ganassi foi roubado.
Desde que Álex Palou chegou na Ganassi, Scott Dixon nunca mais foi campeão. O melhor ano foi 2023, onde teve muita regularidade, mas só conseguiu acordar no campeonato quando tudo já estava muito mais encaminhado para o lado do espanhol. Prometeu bastante em 2024 e teve até grandes vitórias em Long Beach e Detroit, mas a segunda metade do campeonato foi muito fraca, e sofrendo com diversos problemas, foi apenas sexto colocado.
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Fora do top-5 da Indy pela primeira vez desde 2016 e com a pior pontuação em uma temporada desde 2012, Scott entra para o campeonato não apenas para brigar pelo sétimo título, mas para provar também que, mesmo aos 45 anos de idade, ainda tem plenas condições de ser um piloto de elite da Indy, apesar de um grid jovem em que o companheiro de equipe Palou, com menos de 30 anos, virou a grande estrela.
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O equipamento já está ali e a mentalidade também. O que Dixon precisa acertar de vez para voltar a ser um fator na briga pelo título é a classificação. Scott não crava uma pole em mistos desde 2016. Nos ovais, até consegue ser mais frequente nas primeiras filas, mas largar tão atrás é prejudicial mesmo em uma categoria mais equilibrada como a Indy. Nunca se sabe como serão as largadas.
Mesmo que o nível de Scott permita as estratégias malucas onde faz uma economia absurda de equipamento e saia com a vitória, como foi em Detroit no ano passado, nem sempre isso irá acontecer. Quanto mais estiver no Fast 6, melhores serão os resultados de Dixon. Nem todo dia será de mágica para o neozelandês, que tem plenas condições de recuperar a melhor forma.

