A Indy divulgou nesta terça (2) seu livro de regras para a temporada 2015. A maior novidade apresentada para o ano que se avizinha é a de apenas duas corridas com pontuação dobrada: o encerramento da temporada, em Sonoma, e as 500 Milhas de Indianápolis.
Em 2015, os vencedores das provas de pontuação dobrada receberão 100 pontos, com o segundo colocado somando 80 tentos e o terceiro, 70. O 25º colocado, último a marcar pontos, soma dez. O piloto que liderar o maior número de voltas irá acrescer dois pontos, enquanto cada piloto a liderar volta fica com um ponto. Em todas as provas da temporada, quem marcar a pole-position, soma pontos. Na Indy 500, todos os classificados marcam pontos, com o pole adicionando nove tentos.
"A melhor coisa que os organizadores podem dar aos competidores e construtores e fãs é um livro de regras estável e consistente, então a maioria das mudanças para 2015 estão sendo explicadas e acertando definições. O livro de regras está evoluindo continuamente e sempre procuramos melhorar o produto", disse o chefão da Indy, Derrick Walker.
Derrick Walker anunciou mudanças para a Indy (Foto: Chris Owens/IndyCar)
"Nós olhamos para o novo calendário e analisamos quantos carros estariam na disputa para o campeonato depois de certos eventos, e a melhor forma agora com múltiplos carros correndo pelo campeonato é dobrar os pontos para a corrida final e para a Indy 500, que é uma corrida especial", seguiu.
A pontuação do Campeonato de Fabricantes de Motor tambem foi alterado. Agora, os três primeiros colocados de Honda e Chevrolet em cada prova irão anotar pontos. Antes, eram cinco. Dez pontos adicionais serão dados às fabricantes por motores que cheguem a 4 mil km rodados. A fabricante que vencer as 500 Milhas de Indianápolis fica com nove pontos extras, a que vencer nas demais corridas fatura um ponto extra. Por fim, a fabricante que liderar mais voltas na corrida fatura dois pontos.
Mais uma vez, cada piloto terá direito a utilizar quatro motores durante a temporada, antes de ser punido. Toda a temporada tem cerca de 16 mil km de pista. 20 pontos serão retirados das fabricantes que tiverem um motor que não complete seu ciclo de vida, de pelo menos 4 mil km, ou que seja obrigado a sofrer um reparo de grandes proporções para seguir sendo utilizado.
"A razão principal pela qual os ajustes para a pontuação dos pontos do Campeonato dos Construtores, seguindo discussões com a Chevrolet e a Honda, é a mudança dos termos de vários times e pilotos de cada construtora. Não queremos que o Campeonato de Construtores seja uma competição apenas sobre dominar o grid com um número de carros. É também baseado em em motores, e medimos essa performance de algumas formas diferentes", falou.
Outra mudança é a eliminação das largadas paradas, que foram introduzidas em 2013 e utilizadas por quatro oportunidades em 2014. A categoria jamais conseguiu se acostumar com a introdução dessa regra, com casos como o acidente em que Mikhail Aleshin passando por cima de Sebastián Saavedra, que não conseguiu largar, no GP de Indianápolis de 2014.
"A maioria das pistas em que nós corremos não têm o espaço necessário para nossos carros, que são maiores que a maioria dos monopostos. E algum desenvolvimento é necessário com para a largada. Eu não diria que está fora de cogitação para o futuro. Sabemos que os fãs gostam, e nós também gostamos", explicou.
Além disso, grupos da classificação para provas mistas e de rua serão determinados pelo último treino livre. Ainda, a classificação de um evento define a ordem dos carros no pit-lane do evento seguinte, independentemente de haver troca de piloto ou não, como ocorreu com a Carpenter durante 2014, quando Ed Carpenter corria nos circuitos mistos e Mike Conway assumia o carro nos mistos.
KMAG ou JB?
A próxima quinta-feira (4) tende a ser decisiva para a McLaren definir sua vida para 2015. É a data em que está marcada uma reunião de sua cúpula para deliberar quem vai ser o companheiro de Fernando Alonso — de quem não há dúvida alguma sobre o futuro na F1. À mesa, vão estar dois homens, dentre outros, para resolver uma briga de foice: Ron Dennis, que nos últimos anos voltou com força e ambição ao comando da McLaren, mas ainda é acionista minotário; e Mansour Ojjeh, detentor de 40% dos papéis da equipe.
Kevin Magnussen ou Jenson Button? Leia a reportagem no GRANDE PRÊMIO.
(DES)ORGANIZAÇÃO DAS 6HSP
Piloto à parte, o trabalho de Emerson Fittipaldi como promotor das 6 Horas de São Paulo, do WEC, deixou a desejar na terceira edição do evento. Leitores do GRANDE PRÊMIO que compareceram ao autódromo se queixaram de uma série de problemas na organização, que também não satisfez plenamente a FIA.
Em geral, o público se queixou que a organização dentro do complexo de Interlagos era deficiente. As filas eram confusas e pouco respeitadas, a visitação aos boxes foi fechada antes do previsto, bem como eram fracas a checagem dos ingressos na entrada das arquibancadas e as revistas na chegada ao circuito.
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UM CARA DE SORTE
Mark Webber avaliou que foi um “cara de sorte” no acidente que sofreu na hora final das 6 Horas de São Paulo, a etapa do Brasil do Mundial de Endurance. No último domingo (30), o australiano se enroscou com a Ferrari de Matteo Cressoni na curva do Café e acabou destruindo o protótipo #20 da Porsche. Webber sofreu uma concussão e não tem memória do acidente, mas escapou sem maiores lesões — só se queixou de fortes dores de cabeça.
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