Vips agradece “chance ideal” para “colocar nome na lista” das equipes da Indy em Portland

Jüri Vips agradeceu a RLL pela oportunidade de estrear na temporada 2024 da Indy. Com duas corridas no currículo, disputadas em 2023, o estoniano vê a oportunidade como ideal para se mostrar ao paddock e se colocar como candidato para uma vaga para o próximo ano na categoria.

Bobby Rahal, um dos sócios da RLL, nunca escondeu o apreço que tem por Vips. Tanto que após colocar o piloto em duas provas no último ano, logo após dispensar Jack Harvey, esperava-se que o estoniano assumiria o lugar para esta temporada.

No entanto, a opção no #30 foi por Pietro Fittipaldi, mas, no dia do anúncio do brasileiro, Rahal garantiu que daria uma chance para Vips em 2024, que manteria o estoniano na equipe. A promessa, enfim, vai se cumprir e, agora, o estoniano firmar o pé na Indy.

A própria RLL pode ser o destino. Fittipaldi ainda não está confirmado no #30, apesar do próprio Rahal ter dito que o caminho natural é pela permanência do brasileiro. O #45 está vago para 2025, visto que a equipe não confirmou nenhum piloto desde o anúncio de que Christian Lundgaard vai para a McLaren. O fato é que as vagas estão ficando cada vez mais escassas pelo grid, com cada vez mais pilotos interessados.

“Definitivamente, tem muita movimentação no mercado nesse momento, com vários pilotos muito bons sem contrato. Essa oportunidade não poderia ter vindo em melhor hora. Acredito que vou poder fazer o paddock relembrar que sigo pilotando e colocar meu meu nome na lista das pessoas. Muito grato ao Bobby [Rahal] pela oportunidade”, disse Vips à revista norte-americana Racer.

“Ao longo do ano, fiz muito simulador. Infelizmente, não tem Portland no simulador da Honda, mas, sendo honesto, me sinto muito mais preparado do que no último ano. Ok, não pilotei durante toda a temporada, mas conheço a pista, então, é natural na minha mente, tenho algumas referência”, completou.

Vips destacou a experiência adquirida na Indy em 2023, quando disputou o GP de Portland e de Laguna Seca, que foram as últimas duas etapas do campeonato do ano passado.

“Também sei como funciona um final de semana na Indy, como é o trabalho, como é o ritmo. Não é fácil, definitivamente. Sinto falta da memória muscular da pilotagem, mas sinto que estou melhor preparado do que no último ano”, apontou.

Vips ressaltou que as duas curvas de Portland são bastante traiçoeira, onde, historicamente, acontecem bastante acidentes nas largadas da corrida. O estoniano estipulou que terminar entre os dez primeiros é a meta do final de semana.

“Vou tentar fazer o mesmo que fiz no ano passado. Vou ficar por dentro, pois, geralmente, a tendência é ir para o lado de fora, caso tenha batida. Não tivemos confusão na curva 1 em 2023, e consegui ganhar duas posições na largada. Vou tentar fazer a mesma coisa, encontrar um espaço por lá”, comentou Vips.

“Se fizer um bom trabalho, poderei lutar por um top-10, por posições melhores. Esse é um bom sentimento para um piloto, pois só preciso executar. Sei, mais ou menos, o que o carro pode fazer, então é ir e manter o foco na pilotagem”, finalizou.

A Indy retorna já neste fim de semana com a etapa de Portland, no Oregon, marcada para o próximo domingo (25), com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
 LEIA TAMBÉM: Herta encara ‘missão Franchitti 2010’ para impedir tri de Palou e levar título na Indy

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.