Penske cresce com 1-2 no grid de ‘pista neutra’ de Pocono, e Dixon leva golpe duro na briga pelo título

A Penske apareceu na hora certa e dominou as ações na definição do grid de largada das 500 Milhas de Pocono. Por outro lado, em uma pista que teoricamente é neutra para os candidatos ao título, Scott Dixon teve uma classificação muito ruim

Restam apenas quatro corridas para o final da temporada 2018 da Indy. Neste final de semana, os candidatos ao título se encontram em Pocono, uma pista que, pelo histórico do campeonato até aqui, é neutra. Desta forma, impressionou o desempenho que a Penske teve neste sábado (18) e o 1-2 no grid de largada do oval.

 
Caso confirme o favoritismo na corrida, a Penske dará um passo importantíssimo para tentar fazer o campeão da temporada, já que fecha o ano – Portland e Sonoma, com pontuação dobrada – nas pistas que mais ajudam seus carros, os traçads mistos.
 
Até por isso que Pocono e Gateway – corrida da semana que vem – ganham enorme importância para Scott Dixon e as Andretti de Alexander Rossi e Ryan Hunter-Reay. E é por isso também que largar neste domingo em 13º foi um enorme golpe sofrido pelo líder Dixon, que saiu com a melhor posição de pista da classificação.
 
"Parece até que a gente mexeu no nosso carro para a classificação, mas não foi isso. Na verdade, ficamos bem surpresos com o quanto ele estava escapando. Não estava dando para sair bem da curva 1. O carro balançou na primeira volta, não sei o que aconteceu. Mas já foi, o carro tende a melhorar, amanhã é dia de lidar com o tráfego e ir para a frente", disse Dixon.
 
A pole ficou com Will Power e é basicamente como um suspiro para alguém que parecia fora da luta pelo título. Will venceu as últimas duas edições das 500 Milhas de Pocono, ou seja, pode aproveitar essa pole e voltar ao bolo dos reais candidatos com Portland e Sonoma pela frente.
Will Power (Foto: IndyCar)

"Muito legal ficar na frente e em segundo entre os recordistas de poles ao lado de AJ Foyt, uma lenda dessas. Não poderia imaginar isso na minha carreira. Estou na lua. Mas, enfim, estou na frente para a corrida de amanhã e é disso que precisávamos para voltar para o campeonato", comentou Power.

No entanto, por mais que Power não jogue a toalha e até possa mesmo incomodar ainda, é Josef Newgarden o grande nome da Penske e o principal postulante da equipe. O americano sai em segundo em Pocono e tenta repetir 2017, arrancando para o bicampeonato no fim.
 
"Acho que fizemos um bom trabalho no acerto do carro, aproveitamos a velocidade que tínhamos. O pessoal fez um bom trabalho e conseguimos o 1-2, isso é ótimo. Estou bem feliz com o resultado, podemos bastante com esse carro", comentou Newgarden.
Josef Newgarden (Foto: IndyCar)
Na terceira colocação, Rossi ficou 0s282 atrás de Power, mas pode comemorar: depois de um TL1 bem confuso, o postulante ao título conseguiu encaixar a melhor volta entre todos os empurrados por motor Honda.
 
"Estou definitivamente feliz com a classificação da equipe. Vou um primeiro treino confuso, então conseguir entrar na segunda fila como o melhor carro da Honda e ter Ryan [Hunter-Reay] ao nosso lado é muito positivo. Essa pista é divertida e temos um longo caminho amanhã. Espero celebrar algo amanhã à noite", falou.
Alexander Rossi (Foto: IndyCar)

Após a Foyt se apresentar como uma das equipes mais rápidas em ritmo de classificação em Indianápolis, havia a expectativa que Tony Kanaan e Matheus Leist pudessem encaixar um top-10, mas não foi o que aconteceu. Kanaan parte no 14º lugar, enquanto Leist vai em 20º.

 
"Poderia ter sido um pouco melhor. Eu esperava entrar no top-10, especialmente com a velocidade que o carro tinha em Indy – essa pista é parecida. Mas, no geral, creio que seremos muito competitivos, e estou esperando que seja um ponto de virada para a nossa temporada", falou Kanaan.
 
"Essa corrida e a próxima são provas que a equipe tem um histórico de bom rendimento, assim como eu. Então espero que tenhamos um bom fim de semana em frente aos 1.900 empregados que estão vindo torcer para gente. Provavelmente vamos tomar conta de metade da pista", brincou o campeão de 2004.
Tony Kanaan e Matheus Leist (Foto: IndyCar)
"A classificação acabou aqui em Pocono – é um lugar complicado, mas todas as vezes que vamos para a pista eu estou me acostumando mais em fazer de tudo com o carro. Estou me sentindo mais confortável e agora fico ansioso para as corridas. Só tenho que fazer um bom trabalho e terminar no top-10", disse o novato Leist.
Na 17ª posição, Pietro Fittipaldi achou a classificação positiva na medida do possível. Fora da indy 500 e do GP do Texas por conta da lesão na perna, enfim está no meio da ação num superoval.
 
"Estou feliz com a classificação. Fomos os primeiros a sair, então sabíamos que seria difícil. É uma corrida de 500 milhas, então a parte mais importante é ter um bom carro e fazer questão de andar bem no tráfego", declarou. 
 
"Estava com muito mais vento na classificação que no treino livre, dava para sentir o carro saindo um pouco na curva três. Outros saíram antes de nós, então talvez a pista estivesse um pouco suja com uma borracha diferente. No geral, foi uma classificação decente e agora podemos focar na corrida", avaliou.

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