Retrospectiva 2019: Penske supera Andretti e Ganassi no carro e na tática

Não foi um ano de supremacia completa, mas a Penske fez campeão, vice e venceu a Indy 500, ou seja, o que precisava. E como? Com um carro melhor, mas pilotos em belo ano e estratégias afiadas

A temporada 2019 não foi a mais dominada por uma equipe na história da Indy, mas teve um time claramente superior ao resto. Por diversos fatores, a Penske levou a melhor com considerável vantagem em cima de Andretti e Ganassi. E é isso que recordaremos no segundo capítulo da RETROSPECTIVA 2019.
 
Título, vice-campeonato, vitória e pole nas 500 Milhas de Indianápolis, nove triunfos, nove poles e ainda 17 pódios. O ano da Penske, nos números, foi praticamente perfeito, mas não foi apenas um ótimo carro que gerou isso.
 
O primeiro ponto é que, diferentemente do que aconteceu em outras temporadas recentes, não havia uma vantagem clara para uma das duas montadoras em cada um dos tipos de pista. Para não dizer que foi equilíbrio absoluto, o oval longo foi da Chevrolet, algo que contribuiu também com boa parte do domínio da Penske, afinal, levou nisso a Indy 500 e vitórias em Pocono e no Texas, cada uma das três com um dos pilotos do trio.
Roger Penske e seus comandados venceram mais uma (Foto: IndyCar)

De resto, realmente houve certo equilíbrio. Nas ruas, 3×2 para a Chevrolet, nos ovais curtos deu 1×1, enquanto nos mistos ficou 5×2 para a Honda, diferença considerável nas vitórias, mas que não teve tanto impacto na pontuação. Dá para dizer seguramente que a distância entre as duas foi muito maior nos ovais longos do que nos mistos.

 
Além da vantagem mais clara em um dos tipos de pista com a Chevrolet, a Penske ainda teve outros fatores que contaram bastante para superar especialmente Andretti e Ganassi. Um deles, indiscutivelmente, foram os pilotos. Cada uma das três equipes já contava antes da temporada com um candidato a protagonista e assim foi mesmo. 
 
Josef Newgarden levou a melhor em cima de Alexander Rossi e Scott Dixon, mas a diferença entre os coadjuvantes também foi bem importante. Simon Pagenaud levou a Indy 500 e o vice-campeonato, enquanto que Will Power, mesmo em ano ruim, foi quinto, melhor do que qualquer outro piloto de Andretti e Ganassi que não Rossi ou Dixon.
A Penske levou a melhor também nos coadjuvantes (Foto: Indycar)
Por fim, é preciso destacar o trabalho do resto do time diretamente envolvido nas corridas. E aqui estamos falando de confiabilidade, algo que faltou na Ganassi em diversos momentos, mas também das estratégias, ponto em que a Penske deu show em 2019.
 
Fora do trio-de-ferro, destaque para a Harding, parceira da Andretti, que brilhou pelas mãos de Colton Herta. A RLL bateu a Dale Coyne, a Carpenter e uma decepcionante Schmidt Peterson no apertado pelotão intermediário, enquanto Carlin e Foyt sofreram o ano todo.

 
Paddockast # 45
OS MELHORES E OS PIORES PILOTOS DA F1 2019

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