Retrospectiva 2020: Herta e O’Ward se consolidam como futuro de renovada Indy

A Indy tem um futuro muito bem garantido com a consolidação de Colton Herta e Patricio O'Ward, além das chegadas de Álex Palou e Rinus VeeKay

Se a Indy está consolidada com Josef Newgarden e Scott Dixon, o futuro da categoria também é dos mais promissores, especialmente com a chegada de nomes jovens, que já firmam o pé no campeonato como potenciais estrelas. E os principais exemplos são os de Colton Herta e Patricio O’Ward, que dividiram as atenções na Indy Lights em 2018 e terminaram 2020 no top-5.

Herta foi tão bem em sua temporada de estreia, pela Harding, que garantiu a ida para a Andretti e foi por larga margem o melhor piloto do time no ano.

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Além da vitória em Mid-Ohio, Herta ficou fora do top-10 em apenas três corridas e atrás apenas de Dixon e Newgarden na classificação. O americano de 20 anos salvou o ano complicado da Andretti, que viu Alexander Rossi, Ryan Hunter-Reay e Zach Veach com dificuldades durante a temporada.

Patricio O’Ward brilhou em 2020. (Foto: Indycar)

O’Ward recebeu uma nova chance na Indy após a frustrada passagem pela Carlin e a empreitada sem sucesso pela Academia da Red Bull. Mesmo sob desconfiança, o mexicano brilhou durante a temporada com quatro pódios e diversas chances reais de vencer. A principal delas na corrida 2 de Elkhart Lake, quando foi superado por Felix Rosenqvist nas voltas finais. O mexicano fechou o campeonato em quarto.

Outro nome que bateu as expectativas e oriundo do Road to Indy é o do holandês Rinus VeeKay. Com forte aporte financeiro, o piloto de 20 anos gerou críticas ao tomar a vaga de Spencer Pigot na Carpenter, mas rapidamente mostrou ao que veio com o quinto lugar na corrida 1 do misto de Indianápolis e a aparição no Fast Nine da Indy 500.

A pole-position na corrida 1 e o pódio no GP de Indianápolis 2 firmaram VeeKay como o novato do ano da categoria. A renovação de contrato com a Carpenter também já foi garantida.

Enquanto isso, o espanhol Álex Palou representou duas vertentes interessantes para o futuro da Indy. Além do talento, já mostrado desde os tempos de GP2 e posteriormente na Super Fórmula, o espanhol servirá de exemplo para jovens pilotos europeus que podem enxergar os Estados Unidos como uma alternativa mais viável em suas carreiras.

Contratado pela Dale Coyne, Palou sempre andou no ritmo do pelotão e foi coroado com um pódio na corrida 1 de Elkhart Lake, onde brilhou. O desempenho foi tão chamativo que a recompensa veio forte: será piloto da Ganassi em 2021, ocupando o carro #10, que era de Rosenqvist, que se transferiu para a McLaren.

O quarteto de jovens pilotos representa um bom futuro para a categoria americana, tanto pela formação de nomes no Road to Indy, quanto pela alternativa a quem teve o sonho da Fórmula 1 dificultado ou impossibilitado na Europa. Palou e VeeKay são futuro, enquanto Herta e O’Ward já são postulantes reais ao título.

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