RLL projeta ‘invasão’ de pilotos da Indy NXT e F2 no grid da Indy: “É uma clara oportunidade”

Bobby Rahal, chefe da RLL, ressaltou que pilotos da Indy NXT terão vantagem sobre os 'formandos' da Fórmula 2 por conhecer os circuitos

Um dos proprietários da RLL, Bobby Rahal acredita que pilotos formados pela Indy NXT ocuparão muitos lugares na Indy no futuro. No entanto, esse ‘movimento natural’ teria a concorrência de competidores oriundos da Fórmula 2, que, no geral, se preparam e buscam chances na Fórmula 1. De acordo com o dirigente, a Indy “é uma clara oportunidade” para quem quer fazer carreira no automobilismo.

A Indy teve na pista este ano alguns pilotos que competiram na Fórmula 2, como Christian Lundgaard, Marcus Armstrong, Callum Ilott, Théo Pourchaire e Jüri Vips, que bateram na porta da Fórmula 1, mas não tiveram chances. A opção deles foi cruzar o oceano e competir nos Estados Unidos.

Vale destacar que a Fórmula 1 não mudou nenhuma posição no grid da categoria entre 2023 e 2024, o que aconteceu pela primeira vez na história. A única troca foi a saída de Logan Sargeant para a entrada do reserva da Williams, Franco Colapinto, em meio ao campeonato desse ano. Enquanto a categoria mais popular do planeta tem poucas movimentações, a Indy, apesar da concorrência cada vez mais forte, possui mais oportunidades: em 2024, foram 27 carros competindo a temporada regular.

Para a temporada de 2025, a Indy ainda tem algumas vagas não definidas. A própria RLL tem uma, assim como a Prema. Dale Coyne e Juncos estão com os dois carros em aberto para o próximo ano — e não faltam candidatos para estes postos. Concorrem não somente de pilotos formados pela F2 e Indy NXT, mas também representantes que estiveram na Indy neste ano.

Ilott foi oficialmente anunciado como piloto da Prema em 2025 (Foto: Prema)

“Claramente é uma coisa que gosto [experimentar jovens talentos]. Lembre-se que testei Zane Maloney este ano, por exemplo, no misto de Indianápolis. Um jovem afiado, que fez um trabalho muito bom para nós. Não tenho dúvidas de que ele terá um bom futuro”, disse Bobby Rahal.

“Acredito que há muitos jovens querendo a chance. Como disse antes, existem muitos caras batendo na porta. Veremos diversos jovens e, talvez, mulheres entrando na Indy por meio da Indy NXT e Fórmula 2”, completou o sócio da RLL.

Apesar de ter feito somente duas etapas na F2, Álex Palou consta na lista de Bobby Rahal. No entanto, o espanhol é um bom exemplo de quem se formou longe da Indy NXT, mas conseguiu se destacar na principal categoria de monoposto dos Estados Unidos. Porém, o sócio da RLL vê uma certa vantagem aos competidores oriundos da base da Indy — a própria equipe de Rahal contratou Louis Foster, atual campeão da Indy NXT após perder Christian Lundgaard para a McLaren.

“Há muitos caras da Fórmula 2 que se desenvolveram na Indy, e isso é claramente uma oportunidade – comprova-se com Christian e Palou e outros. Mas acho que a Indy NXT provou ser tão boa quanto e, francamente, acho que há uma vantagem na Indy NXT, pois existe a familiaridade com os circuitos e com os ovais em particular”, encerrou.

Indy volta agora somente em 2025, no dia 2 de março, com o GP de São Petersburgo, nas ruas da cidade da Flórida.

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