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Indy

Dixon se livra de jejum na hora certa e mantém sonho do heptacampeonato vivo

Scott Dixon demorou um bocado para conquistar a vitória 52, mas ela veio, e o neozelandês ainda pode sonhar em alcançar Marcus Ericsson na briga pelo título da Indy

Scott Dixon: sonhar nunca é tarde (Foto: Indycar)

Scott Dixon: sonhar nunca é tarde (Foto: Indycar)

 
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Foram 22 corridas e 14 meses de espera, mas a vitória 52 de Scott Dixon veio. O neozelandês hexacampeão finalmente encerrou um jejum que o perseguia desde o GP do Texas de 2021 e conseguiu empatar com Mario Andretti na lista de maiores vencedores da história da Indy. Prestes a completar 42 anos de idade, não é hora de desanimar de outro empate: o de títulos da categoria com A.J. Foyt.

Dixon é um piloto gigantesco na história da Indy, e isso é fato. Porém, o sentimento que o hexacampeão passava é de que seus melhores dias estavam para trás. Em 2020, ele começou o campeonato muito forte, e foi se valendo apenas disso para cozinhar aquele sexto título. Em 2021, as coisas não foram como o esperado, e acabou vencendo menos corridas do que Álex Palou e Marcus Ericsson. Apesar de diversos pódios naquela temporada, nenhuma aspiração de que poderia brigar pelo título.

E 2022 não é necessariamente o ano em que Scott tem brilhado. Antes de Toronto, só tinha ido ao pódio em Detroit, e ainda amargou uma derrota bastante traumática na Indy 500, corrida na qual foi pole, liderou o maior número de voltas e acabou em 21º por conta de um erro.

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Scott Dixon voltou a vencer depois de 22 corridas (Foto: IndyCar)

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Porém, o ano de Dixon é bastante regular. Mesmo sem brilho, foi ao top-10 em todas as corridas de 2022, com exceção da Indy 500. Em Toronto, teve uma excelente posição de grid, daquelas perfeitas para botes na hora certa que criam vitórias, e foi exatamente o que aconteceu no Exhibition Place. Uma ótima primeira parada, melhor ritmo que Herta de pneus frios e uma ultrapassagem que rendeu uma vitória praticamente tranquila.

“Nós na verdade tivemos dificuldades com os pneus traseiros. Nós fizemos alguns ajustes nesta manhã pensando nos circuitos diferentes que já passamos neste ano e que tivemos problemas de understeer, mas este não foi o caso hoje. Foi uma corrida dura, mas consegui acabar com uma sequência ruim”, comemorou Scott.

Foi uma vitória necessária para Scott, que pôde largar o jejum de vez, e ao mesmo tempo uma grande vitória para a Ganassi nas mãos do maior piloto de sua história. Depois de uma semana bastante conturbada por conta do imbróglio com Álex Palou, que era tido como futuro do time, ter um troféu que vem das mãos da lenda é absurdamente satisfatório.

Com o resultado, o hexacampeão deixou Pato O’Ward para trás na classificação, e com sete corridas pela frente, não está tão tarde para o neozelandês descontar os 44 pontos que separam ele de Marcus Ericsson. A vitória em Toronto pode ser um boost de motivação que faça Dixon virar um personagem fundamental deste campeonato.