Dixon reflete sobre 2024 e projeta evolução nas classificações para brigar por hepta

Scott Dixon destacou os membros da Ganassi e a “mentalidade competitiva” enraizada na empresa como fatores primordiais para o sucesso da equipe. O hexacampeão da Indy declarou que todos sabem o que é necessário para manter a esquadra no topo. No entanto, acredita que é preciso melhorar nas classificações em circuitos de rua para brigar pelo sétimo título e se igualar a A.J. Foyt como maior campeão da categoria.

A Ganassi venceu quatro dos últimos cinco campeonatos da Indy, sendo três com Álex Palou e um com Dixon. Fora isso, a equipe encerrou uma bem sucedida parceria com a Cadillac no endurance, quando operou os protótipos no Mundial de Endurance [WEC] e IMSA SportsCar. O capítulo final desse casamento foi com a vitória na tradicional Petit Le Mans, em outubro do ano passado, com Sebastien Bourdais, Renger van der Zande e o próprio Dixon.

“É simples [a receita por tantos títulos]: são as pessoas que temos. É necessário gerir todas elas, mas temos muita gente do topo. É empolgante ver como a equipe evolui. Não temos mais o endurance, mas entramos na Indy NXT. Há uma mentalidade competitiva muito grande, sabemos o que é preciso ser feito e fazemos o que é necessário para estarmos na frente sempre”, comentou Dixon em entrevista coletiva acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO.

Mais uma vez, Dixon esteve entre os pilotos que disputaram o título da Indy, mas não chegou com chances na etapa final da temporada 2024, o GP de Nashville. O neozelandês listou alguns episódios que contribuíram para isso, porém, também destacou que não existe muito o que progredir, ressaltando a competitividade do campeonato.

“Foi uma temporada dura. Teve o abandono em Mid-Ohio, me tiraram em Portland, mas coisas que não estão no controle. Acho que não temos grandes áreas para progredir, talvez, melhorar um pouco as classificações em circuito de rua. Esse é um campeonato muito competitivo. Se perder alguma coisinha, vai estar pra trás. Então, não tem muita escapatória”, falou Dixon.

Maior campeão da Indy na atualidade, Dixon não fez parte do primeiro comercial que a Fox, nova detentora dos direitos de transmissão da categoria nos Estados Unidos, que teve Josef Newgarden como grande estrela e participação de Palou e Tom Brady, ex-jogador de futebol americano. O neozelandês deu de ombros por não estrelar a produção e mostrou empolgação com a chegada da Fox.

“Acompanhei muita coisa. A Fox é uma grande parceria. Estamos todos empolgados com isso. É muito bom o que estão fazendo para nos promover durante essa pré-temporada, usando espaço até na NFL“, encerrou.

A Indy retorna somente no dia 2 de março do próximo, com o GP de St. Pete, na Flórida, que abre a temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz cobertura completa de todos as atividades.

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