Kanaan vê McLaren como melhor chance de vitória na Indy 500: “Equipe bem entrosada”

Em especial no GRANDE PRÊMIO, Tony Kanaan fala sobre a chegada na McLaren e as expectativas do time com o quarteto que também tem Pato O'Ward, Felix Rosenqvist e Alexander Rossi

Pela 22ª e última vez na carreira, Tony Kanaan vai alinhar no grid da Indy 500. Aos 48 anos de idade, o piloto de Salvador, que já subiu ao Victory Lane em 2013, busca a segunda vitória para coroar uma das carreiras mais longevas e vitoriosas já vistas no esporte a motor. E depois de uma segunda passagem pela Ganassi, o brasileiro fechou com a sensação McLaren para a caça rumo ao troféu Borg-Warner mais uma vez.

Na classificação, o time mostrou excelente ritmo. Tony largará da nona posição no próximo dia 28, cercado de outros companheiros de equipe, Felix Rosenqvist é terceiro, Pato O’Ward sai de quinto e Alexander Rossi divide fila com Tony, na sétima posição. Ao GRANDE PRÊMIO, como parte do especial dedicado a sua carreira e publicado nesta semana, o brasileiro destacou o entrosamento já visto no time papaia.

“Eu estou com a equipe desde St. Pete, então eu já fui para todas as corridas — com exceção ao Texas, que eu estava em uma etapa da Stock Car. A equipe está bem entrosada, não há segredo algum. Pato [O’Ward] está em segundo no campeonato, estamos colocando, constantemente, três carros entre os dez primeiros. Então, eu acho que a gente vem forte”, comentou Kanaan.

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
▶️ Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

Tony Kanaan vai correr a Indy 500 pela última vez (Foto: Indycar)

Desde que comprou a antiga Schmidt Peterson em 2020, a McLaren cresceu pouco a pouco na Indy 500, e teve como a ápice a edição de 2022, quando Pato O’Ward pressionou Marcus Ericsson pela vitória nas voltas finais, mas se contentou com o segundo lugar. Tony destacou que Indianápolis é o lugar de foco de muitos times, e deu de exemplo a Carpenter, que inclusive terá Rinus VeeKay saindo da primeira fila.

“A etapa das 500 Milhas [de Indianápolis] é outro patamar. É uma corrida que muitas vezes você vê alguma equipe que não está bem — como a Carpenter, por exemplo — chegar lá e andar bem. Então não dá para falar ‘só porque está bem nas outras corridas, nós estaremos muito bem nas 500 Milhas’. Mas, depois do treino e do resultado que a gente teve como equipe no ano passado, eu estou bem confiante”, seguiu.

Desde que voltou ao grid da Indy, a McLaren também usa um carro extra nas 500 Milhas de Indianápolis com um piloto de bagagem no automobilismo. Fernando Alonso o guiou em 2020, e nas últimas duas edições, coube a responsabilidade ao colombiano Juan Pablo Montoya. Além de ter Tony no carro extra, a equipe adicionou um terceiro carro integral, que está nas mãos de Alexander Rossi, vencedor da Indy 500 em 2016 e vice-campeão da Indy em 2018.

Tony crê que a McLaren ainda não está no nível da Ganassi, que inclusive terá Álex Palou saindo da pole no próximo domingo, mas vê o quarteto do time com boas condições de entregar um desafio e brigar pela vitória.

“Acho que se você me perguntar se estamos no nível da Ganassi, eu vou te responder que não está, mas eu acho que neste ano, com as adições minha e do [Alexander] Rossi, a gente vai conseguir elevar um pouquinho mais o nível da equipe. Então, estou confiante, eu tenho certeza de que, tirando a Ganassi, nas equipes que eu tinha chance de correr, a McLaren é a melhor, é a melhor chance que eu tenho. Temos chance de ganhar sempre, então agora tudo tem de acontecer”, concluiu.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Indy direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.