Um título mundial é o resultado do que a equipe fez ao longo das corridas durante o ano. Mesmo assim, algumas provas são capazes de sinalizar o que acontecerá só tempos depois. Esse foi o caso do GP de Singapura, em que Lewis Hamilton e a Mercedes desbancaram o favoritismo da Ferrari pelas ruas de Marina Bay, conquistaram a vitória e abriram 40 pontos de vantagem para o vice-líder Sebastian Vettel, apenas o terceiro naquela noite, na briga pelo pentacampeonato.
Hamilton largou na pole-position, mas não pode dizer que a corrida foi tranquila ao longo das 61 voltas. Um atraso com os retardatários Romain Grosjean (Haas) e Sergey Sirotkin (Williams) na metade da prova e uma chuva fina que ameaçou cair por pouco não complicaram mais a vida do piloto inglês.
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Fruto desse atraso, Max Verstappen, no auge do seu ímpeto jovem e tresloucado com a Red Bull, se aproximou, mas não teve a chance de ultrapassar e ficou na segunda colocação. No pódio, Hamilton se dizia exausto por uma corrida em que viu mais dificuldades que o público. Fato é que ele brilhava ainda mais na iluminação de Singapura, com a sétima do que viriam a ser 11 vitórias no ano.
No final das contas, o penta veio depois de quatro corridas, com uma quarta colocação no GP do México, quando o rival Vettel foi só o segundo.
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