15ª no GP da Catalunha de Moto3, Herrera entra para história como quinta mulher a pontuar no Mundial de Motovelocidade

María Herrera gravou seu nome na história neste domingo ao receber a bandeirada no GP da Catalunha de Moto3 na 15ª colocação. Espanhola é a quinta mulher a pontuar no Mundial de Motovelocidade

A cobertura completa do GP da Catalunha no GRANDE PRÊMIO

María Herrera fez história no último domingo (14). A bordo da Husqvarna FR250GP #6 da LaGlisse, a espanhola recebeu a bandeirada o GP da Catalunha de Moto3 no 15º posto e entrou para a história como a quinta mulher a pontuar no Mundial de Motovelocidade desde a criação do certame em 1949.
 
Na prova de Montmeló, María largou na 14ª colocação e depois de passar as 22 voltas da corrida brigando no meio do pelotão, recebeu a bandeirada na 15ª posição, 19s366 atrás de Danny Kent, que faturou sua quarta vitória no ano. A pilota da LaGlisse completou a prova logo atrás de Fabio Quartararo, com quem chegou a disputar o título do CEV (Campeonato Espanhol de Velocidade) em 2013.
María Herrera é a quinta mulher a pontuar no Mundial de Motovelocidade (Foto: LaGlisse)
Antes de María, Taru Rinne, Tomoko Igata, Katja Poensgen e Ana Carrasco já tinham pontuado no Mundial. A finlandesa, que tem como melhor resultado no campeonato do mundo um sétimo lugar em Hockenheim em 1989, pontuou pela primeira vez no GP da França de 1988, quando completou a prova das 125cc no 14º posto.
 
No caso da nipônica, os primeiros pontos vieram com um 14º lugar nas 125cc no GP da Austrália de 1994. Igata, aliás, tem como melhor resultado um sétimo lugar na Grã-Bretanha em 1995.
 
Primeira mulher a se classificar para uma prova das 250cc no Mundial, a alemã Katja Poensgen foi a terceira a pontuar, recebendo a bandeirada do GP da Itália de 2001 na 14ª colocação.
 
Mais recentemente, Ana Carrasco aumentou essa lista ao cruzar a linha de chegada de Sepang em 2013 no 15º lugar. No mesmo ano, a espanhola conquistou aquele que até hoje é seu melhor resultado na Moto3: um oitavo lugar no GP de Valência.
 
Curiosamente, María, de 18 anos, entra para a lista defendendo a mesma equipe onde Carrasco correu em seu ano de estreia no Mundial de Motovelocidade. Hoje, a #22 representa a RBA, equipe de Aleix Espargaró na categoria inicial do certame. 
 
“Foi uma corrida muito divertida”, resumiu María. “Eu sabia que tínhamos ritmo, mas os ponteiros foram muito fortes e escaparam. Fiquei com um segundo grupo e tratei de lutar o máximo possível, mas [Juanfran] Guevara caiu bem na frente e separou o grupo, o que me deixou brigando na 13ª colocação”, explicou.
 
“Foi muito divertido e lutei com Quartararo até o final. Estou muito contente, a equipe trabalhou bem neste fim de semana e este resultado é uma motivação extra”, comentou. “Creio que posso chegar. Para estar na frente é preciso lutar muito mais, mas acho que pouco a pouco nós vamos chegar”, completou.
A classificação do Mundial de Moto3 após o GP da Catalunha
María Herrera foi a primeira mulher a vencer no Campeonato Espanhol de Velocidade (Foto: Repsol)
Chefe da LaGlisse, Gelete Nieto ressaltou a dificuldade que é somar pontos no Mundial de Motovelocidade e se disse feliz com o resultado de María.
 
“Estou muito contente com o trabalho que fizemos este fim de semana, sobretudo pelo resultado de María, que conseguiu aqui seu primeiro ponto”, disse Nieto. “Cada ponto no Mundial custa muito caro, agora mais do que nunca, e isto dá um mérito especial ao seu trabalho, que é o fruto de muitos anos de esforço e dedicação”, concluiu.
 
Com o ponto conquistado em Montmeló, María, primeira mulher a vencer uma corrida no CEV, o campeonato de base mais forte da atualidade, agora aparece na 26ª colocação, 148 pontos atrás do líder Danny Kent. 

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