Advocacia da Espanha pede 2,6 anos de prisão para Gibernau sob acusação de fraude fiscal de R$ 2,8 milhões

A Advocacia do Estado da Espanha pediu dois anos e seis meses de prisão para Sete Gibernau por conta de fraude fiscal. O ex-piloto da MotoGP é acusado de fraudar cerca de R$ 2,8 milhões em imposto de renda e patrimônio

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A Advocacia do Estado da Espanha (equivalente à Advocacia Geral da União no Brasil) pediu dois anos e seis meses de prisão a Sete Gibernau sob a acusação de fraude fiscal. O órgão defende os interesses da Agência Tributária, que acusa o ex-piloto da MotoGP de fraudar € 774 mil (cerca de R$ 2,8 milhões) nas declarações de importo de renda e patrimônio de 2006, último ano do espanhol como piloto profissional.
 
A promotoria, por outro lado, pede a absolvição de Gibernau, que hoje atua como analista de pista de Dani Pedrosa. O caso contra Sete foi arquivado ainda na fase de instrução, mas essa decisão acabou anulada pelo Tribunal de Barcelona, que começou na manhã de terça-feira uma audiência na Cidade da Justiça.
Sete Gibernau é acusado de fraude fiscal (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

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De acordo com a Advocacia do Estado, Gibernau simulou viver em Chatel-Saint Denis, na Suíça, em 2006 com o objetivo de evadir impostos. O ex-piloto viveu na região entre 2000 e 2006. A Agência Tributária alega que Sete já vivia em Esplugues de Llobregat, em Barcelona, com a então namorada, a modelo Esther Cañadas.
 
Gibernau explicou que foi viver na Suíça para estar mais próximo do primo, Miguel Umbert, e o agente, Léo de Graffenried, que eram os responsáveis pela gestão de seu patrimônio.
 
“Meu primo, que era quem geria meu patrimônio, e meu agente da época, que era quem negociava todos os meus contratos, viviam em Genebra. Eram as duas pessoas em quem eu mais tinha confiança quando se tratava de cuidar do meu dinheiro, e eu fui viver lá porque tê-los por perto me dava mais tranquilidade”, explicou. “Eu tinha, por exemplo, uma relação pessoal com o prefeito de Saint Denis, que tinha vindo me ver em alguns circuitos, apadrinhava corridas e, inclusive, tenho uma felicitação oficial da Prefeitura por ter vencido um GP”, continuou.
 
Ainda, Gibernau negou que tenha ido morar com Cañadas em 2006. “Fui morar junto com Esther em 2007”, alegou.
 
O ex-piloto alegou que suas muitas viagens partindo da capital catalã em direção aos locais de corrida eram resultado do fato de ele ir buscar a namorada ou de a Dorna, promotora do Mundial, “fretar muitos voos de Barcelona para os pilotos”.
 
No entanto, Sete afirmou que “todos os pagamentos e encargos” eram feitos pelas contas que mantinha na Suíça, que em 31 de dezembro de 2006 tinham um saldo de € 9,5 milhões (aproximadamente R$ 35,1 milhões), e que o apartamento em que morava em Chatel-Saint Denis “aparecia como domicilio fiscal em todos os contratos”.
 
O ex-piloto lembrou, também, que passou por uma inspeção tributária há alguns anos e entendeu “que estava tudo bem e que não tinha nada com que me preocupar”.
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