Espargaró critica nova chance a Miller na MotoGP e dispara: “Caso do Morbidelli é pior”

Aleix Espargaró considerou que Jack Miller e Franco Morbidelli deveriam dar espaço a jovens pilotos ao invés de seguirem no grid da MotoGP em 2025. Catalão questionou desempenho dos colegas e considerou que o caso do ítalo-brasileiro é ainda pior

Aleix Espargaró não tem papas na língua. Em meio a especulações sobre o futuro de Jack Miller e Franco Morbidelli, o piloto da Aprilia disparou contra a permanência dos dois na MotoGP e considerou que o caso do ítalo-brasileiro é “pior”.

Miller e Morbidelli estão sem contrato para 2025. O caso do australiano parecia até sem esperança, mas, após o GP da Grã-Bretanha, ganhou um novo fôlego, com o #43 cotado para um lugar na Pramac Yamaha. Franco, por sua vez, é o favorito para a segunda vaga na VR46, já que é uma cria da Academia de Pilotos VR46.

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Perguntado sobre os rumores em torno de Miller, Aleix respondeu: “Não vou comentar nada sobre isso, pois me meteria em confusão”.

Mesmo sinalizando que vai causar desconforto com as declarações, Aleix não aperta o freio e ataca a permanência dos dois, especialmente no caso de Morbidelli. O irmão de Pol acredita que os dois deveriam abrir caminho para pilotos mais jovens.

Aleix Espargaró atacou a permanência de Miller e Morbidelli na MotoGP (Foto: Aprilia)

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“Se disser o que penso sobre isso e sobre o outro que acabará na VR46… Eu me dou bem com Jack, nós somos vizinhos e ele acaba de ser pai. Sei que ele gosta muito das motos, muito mais do que eu. Fico muito feliz que eu possa seguir aqui, mas é que tem caso muito pior”, disparou. “O caso do Morbidelli é pior do que o do Miller. Não tem nada de ruim no fato de ele seguir na MotoGP, mas quando você tem uma moto vencedora por tantos anos seguidos e seus companheiros te vencem sempre, em todas as corridas e todas as sessões cronometradas, não me parece justo que não se dê oportunidade aos jovens”, defendeu.

Morbidelli chegou à equipe de fábrica da Yamaha em meados da temporada 2021, na esteira de uma polêmica saída de Maverick Viñales, que foi flagrado tentando quebrar a moto propositalmente. O #21, porém, vinha de uma lesão grave no joelho e pegou a YZR-M1 justamente em um momento de baixa competitividade. Quanto mais a casa de Iwata buscava potência, mais agressiva ficava a moto e mais distante do estilo de pilotagem do piloto nascido em Roma.

Dispensado pela Yamaha, Morbidelli achou abrigo na Pramac, mas perdeu toda a pré-temporada por causa de uma concussão que sofreu em um teste privado organizado pela Ducati. Assim, começou o ano sem experiência com a Desmosedici e teve de se familiarizar com a moto com o campeonato em curso.

Aleix, porém, acredita que os dois deveriam fazer como ele, que optou por dar um passo ao lado por sentir que não tem mais o mesmo gás dos novatos.

“Eu decidi dar um passo para o lado no ano que vem, pois tenho a sensação de que não estou 1000% como podem estar esses garotos que sobem. Já não tenho essa vontade de correr e não me parece justo seguir aqui”, encerrou.

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