Binder vê evolução de rivais e diz que KTM precisa “encontrar novo” ponto forte
Brad Binder avaliou que, com a melhora dos rivais, a KTM perdeu o ponto forte da RC16 e precisa encontrar um novo para voltar a ser competitiva na MotoGP
Brad Binder avaliou que a KTM precisa “encontrar um novo ponto forte” para recuperar competitividade na MotoGP. O sul-africano considerou que as equipes rivais cresceram no ponto onde a RC16 era mais forte e, assim, a moto austríaca ficou sem uma característica de destaque.
Em Mandalika para a corrida deste fim de semana, Binder recordou o tumultuado GP da Indonésia do ano passado e torceu para ter um pouco mais de tranquilidade. Em 2023, o #33 recebeu duas punições de volta longa, por incidentes separados com Luca Marini e Miguel Oliveira, e acabou em sexto.
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“Ano passado foi um pouco caótico, fui punido com duas voltas longas. Na primeira, perdi os freios e aí acertei Marini. E na segunda, passei por cima do pé do Miguel. Foi 100% minha culpa”, recordou Binder. “Sem as punições de volta longa, porém, se olharmos para o nosso ritmo, teríamos podido pelo menos lutar pelo pódio. Vou só tentar de novo neste ano. Tomara que possamos pelo menos lutar até o fim”, seguiu.
Na etapa passada, em Misano, Binder e Pedro Acosta conseguiram vaga na segunda fila do grid e no top-6 da sprint, mas, no GP, os dois caíram e não conseguiram completar a corrida.
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Agora, Binder relaciona às frequentes quedas dos pilotos da marca de Mattighofen à ausência de velocidade, já que os pilotos estão tentando compensar.
“Precisamos de um pouco mais e, quando você está tentando acompanhar o ritmo dos caras da frente, ainda que não tenha conseguido ao longo de todo o fim de semana, às vezes é fácil ultrapassar um pouco o limite”, ponderou. “Está claro que todos nós estamos tentando realmente bastante e às vezes pode dar merda. Você pode perder a frente. Com certeza, caímos muito mais este ano do que no ano passado. Então precisamos entender isso”, defendeu.
Na visão do sul-africano, a KTM não precisa trabalhar em um ou outro ponto fraco, mas de um passo geral na performance da RC16.
“Acho que o principal que precisamos no momento é ter um ponto forte. Pois nossa freada não é realmente forte. Não temos a mesma velocidade de curva que os outros, pois a gente não vira de forma fantástica e patinamos muito quando aceleramos”, apontou. “Nós costumávamos deixar fluir muito mais em termos de velocidade no miolo da curva. Frear, soltar o freio e se jogar. E sempre foi esse o ponto em que conseguíamos recuperar. Mas, este ano, os outros conseguiram melhorar nessa área, então não temos mais aquele ponto forte. Mas precisamos seguir trabalhando e encontrar um novo”, defendeu.
A MotoGP volta na próxima semana com o GP da Indonésia, em Mandalika, para a 15ª etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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