Celebrando dez anos na MotoGP, LCR apresenta em Londres motos de Crutchlow e Miller para temporada 2015

A LCR aproveitou a noite da última quarta-feira (18) para apresentar em um bar no centro de Londres a RC213V e a RC213V-RS que serão utilizadas por Cal Crutchlow e Jack Miller, respectivamente, na temporada 2015 da MotoGP

Grande Prêmio
Redação GP 19/02/2015    12:13    4min    MotoGP
A cobertura completa da pré-temporada 2015 da MotoGP no GRANDE PRÊMIO

Na temporada em que completa dez anos no Mundial de MotoGP, a LCR vai alinhar no grid da classe rainha com sua maior estrutura. Amparada pela chegada de um novo patrocinador, a empresa londrina de plataformas de negociação online CWM-FX, a equipe de Lucio Cecchinello expandiu para um esforço de duas motos, que serão pilotadas por Cal Crutchlow e Jack Miller.

 
Às vésperas da segunda bateria de testes da pré-temporada 2015, a LCR aproveitou a noite de quarta-feira (18) para ir a um bar em West End, no centro de Londres, e apresentar a RC213V de Crutchlow e a RC23V-RS de Miller.
LCR apresentou nova moto em Londres (Foto: LCR)
Ao contrário das últimas temporadas, sai de cena o apoio da Red Bull, que aumentou seu envolvimento com o time de fábrica da Honda, o que deixou a moto bem menos colorida do que as versões anteriores.
 
“Este é um momento especial na minha carreira”, disso Cecchinello. “Trabalhar lado a lado com a Honda, trabalhar com Cal, que é um piloto competitivo e já provou ser um ponteiro, e trabalhar com Jack, que é claramente muito talentoso e representa o futuro”, citou. 
 
“Nós temos o apoio de uma importante companhia com a CWM-FX, junto com muitos de nossos parceiros de longa data, e, combinar isso é um desafio fantástico para mim”, comentou. “Este é o início de um novo capítulo para o time e vou dar o meu melhor para recompensar as pessoas envolvidas neste projeto com resultados”, garantiu o chefe do time.
Cal Crutchlow vai correr pela LCR depois de passar um ano na Ducati (Foto: LCR)
Recém-chegado ao time, Crutchlow destacou que decidiu mudar para a LCR ao ver a paixão dos envolvidos no projeto da esquadra de Mônaco e também por sua vontade de voltar a brigar pelo pódio. O britânico tinha assinado com a Ducati para permanecer em Borgo Panigale em 2015, mas conseguiu se livrar do vínculo vermelho para correr com a RC213V.
 
“Tomei a decisão de mudar para a LCR quando sentei com Lucio e Anthony [Constantinou, diretor-executivo da CWM World] e vi a paixão de todos os envolvidos”, contou. “Eu sabia que queria voltar a briga pelo pódio regularmente, lutar para ser o melhor piloto satélite e aí bater os caras de fábrica como e quando pudermos”, seguiu.
 
“Então espero que a paixão e o desejo dessas duas companhias me levem de volta à frente”, torceu. “Tive um bom fim de 2014 e estou confiante de que esta forma vai continuar em 2015”, completou.
 
Vindo da Moto3, Miller não escondeu a empolgação por correr com a versão Aberta da RC213V, uma moto muito mais potente do que a KTM que guiou no ano passado.
Jack Miller vai estrear na MotoGP em 2015 (Foto: LCR)
“Tem sido ótimo desde que me juntei a LCR, desde o primeiro teste em Valência e aí durante o período de inverno, quando trabalhamos juntos, e foi tudo muito positivo”, avaliou Jack. “Parece que estamos nos saíndo bem até aqui”, observou. 
 
“A Honda é um animal, isso é certo, mas estou curtindo cada vez mais”, frisou. “Quem me viu na Moto3 sabe que eu adoro empinar, e eu gosto ainda mais com esta moto! Mal posso esperar para a temporada começar”, concluiu.
F1 AO VIVO EM BARCELONA

O GRANDE PRÊMIO é o único site de esporte a motor brasileiro que vai acompanhar de perto toda a pré-temporada da F1. O repórter Renan do Couto e o fotógrafo Xavi Bonilla vão trazer todas as informações direto de Barcelona, palco da segunda bateria de testes em 2015.

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O ÚLTIMO RESPIRO

A derrota para Lewis Hamilton no campeonato de 2014 fez Nico Rosberg se mexer para encontrar formas de voltar mais forte em 2015 para conquistar o tão sonhado título da F1. E a preparação vai além de aspectos técnicos da pilotagem e dos carros: até a respiração foi alvo de treinamento por parte do alemão durante o inverno europeu. “Eu tentei melhorar já ao final do GP de Abu Dhabi, que foi porque eu realmente quis participar dos testes depois daquela corrida”, diz Nico ao ser perguntado pelo GRANDE PRÊMIO.

SÓ FALTA ANDAR

Com a nova filosofia do carro de F1 ‘size-zero’ e procurando uma forma de alcançar a Mercedes em busca de vitórias, a McLaren optou por arriscar no projeto do MP4-30. Até aqui, vem garantindo que está tudo bem. Mas falta andar pra valer, e é preciso mostrar evolução nos testes em Barcelona.

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