Chefe da Honda minimiza toque entre Márquez e Rossi na Argentina: “Não tem motivo para recriminar Valentino”

Chefe da Honda, Livio Suppo avaliou que o toque entre Marc Márquez e Valentino Rossi no final do GP da Argentina foi apenas um lance de corrida. Dirigente evitou classificar decisão do espanhol de brigar pela vitória como um erro

Grande Prêmio
Redação GP 21/04/2015    13:53    3min    MotoGP

determinarTipoPlayer(“15446315”, “2”, “0”);



O toque entre Marc Márquez e Valentino Rossi no final do GP da Argentina segue dando o que falar. No último domingo (19), o piloto da Honda liderou a maior parte da disputa em Termas de Río Hondo, mas caiu quanto tentava recuperar a liderança já nos instantes finais da disputa.
 
Em entrevista ao jornal espanhol ‘AS’, Livio Suppo, chefe da Honda, classificou o toque entre Márquez e Rossi como um “incidente de corrida” e elogiou a atuação de Valentino e sua equipe de mecânicos e engenheiros para extrair o potencial máximo do pneu traseiro extraduro.
Valentino Rossi caçou Marc Márquez por 22 voltas (Foto: Honda)
“Foi um incidente de corrida. São dois pilotos muito valentes e, se Marc não tivesse tentando, não seria Marc. E o mesmo com Valentino”, defendeu Suppo. “Não tem motivo para recriminar Valentino”, ressaltou. 
 
“Sabíamos que Rossi era o único que podia fazer funcionar bem o pneu extraduro traseiro. Tínhamos visto isso no warm-up. E [Jorge] Lorenzo, com a mesma moto e o mesmo pneu, perdeu 10s”, comparou. “Na frente tinham quatro motos com pneus diferentes e não creio que a estratégia de pneus tenha sido tão importante. Valentino e sua equipe simplesmente foram muito bem em fazer esse pneu funcionar. Para Vale foi uma vantagem, mas é uma pena que eles se tocaram e que Marc tenha caído, porque se não vencesse, certamente seria segundo”, ponderou. 
 
Questionado se Márquez errou por não ter se conformado com o segundo posto, Suppo ressaltou que é da natureza do espanhol brigar sempre pela primeira posição.
 
“Marc é Marc e, com pilotos como ele ou Vale, não se pode esperar outra coisa”, defendeu. “Se Marc não faz a ultrapassagem em Lorenzo em Jerez em 2013, não teria ganhado o Mundial”, completou.

#GALERIA(5285,95868)

A PRIMEIRA DE SENNA

Era um 21 de abril como hoje, em 1985. Um início de tarde com chuva torrencial no Estoril, e a F1 estava prestes a largar para o GP de Portugal. No Brasil, alguma expectativa. Um jovem piloto, apenas em seu segundo ano na F1, primeiro numa equipe que dava a ele mais chances de andar nas posições frontais. E Ayrton Senna passeou para vencer sua primeira corrida. Ali, no que veio a ser o dia da morte do primeiro presidente civil eleito pós-anos de chumbo, Tancredo Neves, o brasileiro começou seu legado.

HAMILTON NA FERRARI?

Lewis Hamilton é capaz de pensar que pode ganhar corridas em qualquer equipe, enquanto a Ferrari analisa a permanência de Kimi Räikkönen. O certo seria todos continuarem onde estão

Uma das vagas mais desejadas na F1 pode abrir ao fim dessa temporada. A Ferrari ainda não chegou a um acordo com Kimi Räikkönen. Com isso, rumores começam a brotar sobre um possível novo companheiro para Sebastian Vettel. Um dos nomes apontados? Hamilton.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

Mais lidas