Chefe da Ducati mantém fé no tricampeonato de Bagnaia: “20 pontos não são nada”

Chefe da Ducati, Davide Tardozzi segue confiante nas chances de Francesco Bagnaia virar o jogo para cima de Jorge Martín e conquistar o título de 2024 da MotoGP. Dirigente defendeu a integridade do campeonato e garantiu que não há favorecimento ao #1

Chefe da Ducati, Davide Tardozzi segue confiante nas chances de Francesco Bagnaia alcançar o tricampeonato da MotoGP em 2024. O dirigente minimizou o atraso de 20 pontos do italiano para Jorge Martín na classificação do Mundial de Pilotos.

Após o GP da Austrália, Martín chegou a 424 pontos, 20 a mais do que Bagnaia. Ou seja, a diferença entre os dois dobrou de tamanho com apenas três corridas para o fim do campeonato.

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Ainda assim, Tardozzi segue confiante de que uma virada é possível. E, mais do que isso, satisfeito com a performance da Ducati, mas em alerta para o crescimento das rivais.

“Posso dizer que, como Ducati, estamos contentes, pois são três Ducati no pódio. Isso, com certeza, é uma grande festa para nós”, disse Tardozzi ao jornal espanhol AS. “Nunca é normal conseguir algo assim, porque os adversários merecem respeito. Estão trabalhando e, provavelmente, chegarão. Nós, como Ducati, teremos de seguir concentrados no nosso trabalho e sempre que tiver um pódio cheio de Ducati, estaremos contentes, mas nunca baixaremos a guarda”, seguiu.

Davide Tardozzi frisou que segue confiante nas chances de Bagnaia na MotoGP (Foto: Ducati)

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Questionado se acredita que a disputa pelo título chegará até Valência, já que Martín levou a diferença para 20 pontos, Tardozzi respondeu: “Espero que o Mundial chegue a Valência, mas serão os episódios que decidirão esse Mundial. Aqui, com certeza Martín mostrou que está fortíssimo, e Marc Márquez também. [Mas] acho que 20 pontos não são tantos. Se você vai ao ponto mais alto do pódio e o seu adversário é terceiro, já são nove pontos, então 20 não são nada e é justo seguir pensando em vencer o Mundial, mas sabendo que o adversário é muito forte”.

Ao ser indagado sobre a reação de Marc Márquez, que teve uma largada ruim após patinar em uma sobreviseira, Tardozzi foi sucinto: “Ele se chama Marc Márquez”.

O dirigente, por fim, negou que exista uma espécie de conluio para favorecer Bagnaia.

“Aqui não tem nenhum guarda-costas. Também disseram que a VR46 favorece Pecco, mas [Marco] Bezzecchi chegou a ultrapassá-lo na primeira volta. E Márquez tampouco favorece Pecco. Isso é um campeonato limpo e não fazemos que falta nada a Jorge e nem a Marco, pois isto é um campeonato limpo. A Ducati é honesta e o melhor vai vencer”, concluiu.

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