Chefe vê rivais fortalecidas, mas Ducati “difícil de bater” em 2025: “Equipe dos sonhos”
Chefe da Ducati, Davide Tardozzi destacou que as equipes rivais vão para a temporada 2025 mais fortes não só tecnicamente, mas especialmente em termos de line-up. Ainda assim, dirigente vê o time de fábrica “muito difícil de bater” com Francesco Bagnaia e Marc Márquez
Chefe da Ducati, Davide Tardozzi vai para a temporada 2025 da MotoGP ciente de que as rivais vêm fortalecidas, mas apostando as fichas não só na força da Desmosedici, mas também na “equipe dos sonhos” formada por Francesco Bagnaia e Marc Márquez.
Na próxima temporada, a Ducati terá 11 títulos na garagem: oito de Márquez — seis na MotoGP, um na Moto2 e um nas 125cc — e três de Pecco — dois na MotoGP e um na Moto2. O espanhol de Cervera chega para substituir Enea Bastianini depois de um bom primeiro ano com a Desmosedici GP23 na Gresini.
Relacionadas
Não é a primeira vez, porém, que Marc se vê em uma equipe rotulada como “dos sonhos”. Em 2019, a Honda contratou Jorge Lorenzo, mas o fiasco foi tão grande que o #99 encerrou a carreira na metade do contrato depois de somar apenas 28 pontos no ano. Naquela época, contudo, a RC213V já dava sinais de fragilidade.
Agora, entretanto, a Ducati sabe que, além de estarem avançando no campo técnico, as marcas rivais também estão com line-up fortalecidos. A Aprilia terá o campeão Jorge Martín ao lado de Marco Bezzecchi. A KTM vai contar com Bastianini na Tech3, todos ex-Ducati. O time de Hervé Poncharal também contará com Maverick Viñales, que trocou a casa de Noale.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Ainda assim, Tardozzi aposta na força da parceria entre Márquez e Bagnaia para manter a Ducati na ponta.
“Vamos deixar alguns caras de ponta para outras marcas, mas, no fim, acho sinceramente que temos uma equipe dos sonhos”, disse Tardozzi ao site da MotoGP. “Pecco e Marc são pilotos incríveis”, seguiu.
“Acho que vamos conseguir uma boa colaboração entre os dois pilotos e acho que seremos a equipe a ser batida no próximo ano”, opinou. “Sei que as outras marcas estão crescendo do lado técnico e com o line-up delas. Mas, no fim, a moto da Ducati e o time de fábrica da Ducati será muito difícil [de bater] ano que vem”, acrescentou.
A Ducati conseguiu uma temporada quase perfeita em 2024. Das 20 corridas de domingo, a marca de Bolonha teve uma única derrota, um aproveitamento de 95%. Nas sprints, a casa italiana ficou com 19 vitórias, sendo 16 delas com a GP24.
“Temos de tirar tempo durante o inverno para dar os passos certos [com a GP25}, pois a de 2024 é uma moto realmente competitiva e não será fácil dar um passo para frente”, avaliou. “Por outro lado, sabemos que nossos rivais serão muito fortes do lado dos pilotos no ano que vem. Os dois caras da Aprilia, Bezzecchi e Jorge, serão muito duros, Viñales e Bastianini vão melhorar os pilotos da KTM”, garantiu.
“Então, por um lado, estamos felizes, mas estamos com a antena ligada”, completou.
A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da MotoGP direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.