Chefe vê Suzuki prejudicada por ausência de Rins e falta de time satélite e admite surpresa com adaptação lenta de Iannone

Chefe da Suzuki, Davide Brivio admitiu surpresa com a demora de Andrea Iannone para se adaptar à GSX-RR. Dirigente avaliou que a fábrica de Hamamatsu tem sido prejudicada com a ausência de Álex Rins e de um time satélite

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Destaque da temporada passada, a Suzuki não conseguiu se manter no mesmo nível com o time repaginado de 2017. Passadas as primeiras sete corridas da temporada, a marca nipônica tem apenas o quarto posto no Mundial de Construtores, 111 pontos atrás da líder Yamaha.
 
Depois do que pareceu um início promissor com Andrea Iannone nos testes coletivos de Valência, a marca japonesa vem enfrentando mais dificuldades no casamento com o italiano, que tem hoje apenas a 15ª colocação no Mundial, 90 pontos atrás do líder Maverick Viñales.
 
Falando à imprensa durante uma bateria de testes em Barcelona, Davide Brivio, chefe da Suzuki, admitiu que não esperava tanta dificuldade de Iannone para se adaptar após sete meses de contato com a GSX-RR.
Davide Brivio mostrou surpresa com adaptação lenta de Andrea Iannone (Foto: Suzuki)
“Para ser bem honesto, nós não esperávamos que levasse um longo tempo”, admitiu Brivio. “Também por termos começado muito bem. Eu diria que, depois de Valência e do teste de Valência, Andrea estava muito feliz com a moto, fantástico. Na época, ele apontou a eletrônica como a área em que deveríamos melhorar — e nós ainda precisamos. Também estamos trabalhando nisso”, seguiu.
 

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“Em relação ao resto, ele estava bem feliz. Aí talvez nas corridas ele tenha encontrado mais dificuldades”, ponderou. “Eletrônica é uma das áreas onde Andrea sente que nós mais precisamos melhorar. Além disso, pensando neste assunto, ele vem de uma moto que provavelmente tem uma eletrônica mais sofisticada. Assim, é verdade que não estamos naquele nível”, reconheceu.
 
Brivio lembrou que a Suzuki ainda é relativamente nova na MotoGP e, por isso, tem de ganhar mais experiência no Mundial. 
 
“Nós somos muito jovens neste jogo. Precisamos recuperar 15 anos de experiência. Mas é isso que estamos fazendo”, falou. “Nós estamos trazendo mais engenheiros do Japão para trabalhar na eletrônica. Nós modificamos um pouco a nossa operação para podermos concentrar alguns caras mais na eletrônica. Estamos conscientes. Estamos trabalhando. Acho que estamos fazendo passo a passo”, continuou.
 
“Claro, ele está correto e tem razão. Os pilotos são sempre muito exigentes. Eles querem o problema resolvido amanhã, o que é certo. É o trabalho deles pedir isso”, reconheceu. “Nós estamos tentando fazer isso o mais cedo que pudermos. Posso garantir que o departamento de corridas está trabalhando muito, muito duro. Não sei quanto tempo precisamos, quanto tempo vai demorar, mas não vejo razão para não conseguirmos mais cedo ou mais tarde. Não sei quando”, insistiu.
 
Brivio, no entanto, entende que a Suzuki foi prejudicada pela ausência constante de Álex Rins por conta de lesões e também por não contar com uma equipe satélite para ter mais pilotos gerando referências com a GSX-RR.
 
“Acho que, no geral, acima de todos esses problemas, também estamos sofrendo com o fato de, no fim, Andrea seguir sozinho como piloto”, apontou. “Antes de mais nada, nós não temos um time satélite. Esta, talvez, seja uma das nossas fraquezas no momento. Álex Rins se machucou. Então você pode ver que qualquer outro time ou qualquer outra fábrica, têm alguns pilotos”, ressaltou.
 
“Talvez a Yamaha esteja em um pouco de dificuldade com a moto deste ano, mas eles percebem isso porque tem a Tech3 correndo com as motos do ano passado. Eles podem comparar os dados e informações. Do contrário, provavelmente seria muito mais difícil entender”, avaliou. “Até mesmo a Honda no ano passado, eles distribuíram um pouco o trabalho. Talvez Cal [Crutchlow] esteja testando pneus ou algo para o time de fábrica. Mas, de qualquer forma, os pilotos podem ver seus outros companheiros e podem aprender alguma coisa”, comentou.

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“Álex está voltando. Claro, nós meio que temos de recomeçar tudo, porque ele fez só uma corrida, só uma corrida para valer — Catar. Aí ele se machucou e tal. Então, como eu digo, a situação é difícil, mas nós estamos trabalhando o máximo que podemos”, assegurou. “Acho que podemos melhorar, claro. Aí neste jogo, você não tem de ter pressa, porque você também precisa fazer as coisas da maneira correta”, reconheceu.
 
No teste de Montmeló, a Suzuki manteve Sylvain Guintoli na GSX-RR para rodar ao lado dos titulares — Rins voltou a guiar pela primeira vez desde Austin. Substituto de Rins desde a etapa de Le Mans, o francês tem fornecido um feedback considerado valioso pela montadora. Assim, a Suzuki escalou Tom O’Kane, ex-chefe de equipe de Aleix Espargaró, para trabalhar como engenheiro o campeão de 2014 do Mundial de Superbike. 
 
“Este teste foi preparado meio que no último minuto, por termos a oportunidade de contar com Sylvain neste momento. Nós estamos muito felizes em trabalhar com Sylvain, porque ele está dando um feedback muito bom. Então queríamos usá-lo e fazê-lo testar algumas peças, algumas solução, e ter o feedback”, justificou. “Nós precisávamos de uma espécie de equipe de testes, mas nosso time de testes está no Japão. Então não podíamos trazer todo o time do Japão. Tom está trabalhando para a Suzuki, então ele estava disponível, então pedimos a Tom para vir aqui antes do fim de semana de corrida para fazer o trabalho que está fazendo”, explicou.
 
“Aí pedimos a ele para voltar ao posto de chefe de equipe na segunda e na terça com Sylvain. Aí o cara da eletrônica veio do Japão, alguns mecânicos… É meio que um pequeno time de testes, mas foi uma boa oportunidade para continuar trabalhando com Sylvain. Estamos felizes em trabalhar com ele”, frisou. “É por isso que estamos testando muitas coisas, muitas ideias, geometria. Isso será muito importante depois deste teste para ter a situação clara. Reunir o melhor pacote, ir para Assen e ver o que acontece”, concluiu.
 
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