Com 77 pontos de frente, Márquez tenta penta já no Japão. Confira matemática do título

Com 77 pontos de vantagem para Andrea Dovizioso, Marc Márquez tem no domingo (21) sua primeira chance de conquistar o bicampeonato. Com 100 pontos ainda em jogo, o #93 precisa de pouco para garantir antecipadamente a taça de 2018

Marc Márquez chega ao Japão com o primeiro match-point do título. Com 77 pontos de frente para Andrea Dovizioso na classificação do Mundial, o #93 pode alcançar o pentacampeonato da MotoGP já neste domingo (21) em Motegi.
 
Com apenas cem pontos ainda em disputa, Márquez não precisa de nada muito complicado para vencer. Em síntese, o espanhol de Cervera precisa, basicamente, receber a bandeirada na casa da Honda à frente do rival da Ducati ou pontuar e não ceder mais do que dois pontos a Andrea. Além disso, Marc precisa manter um olho em Valentino Rossi, já que não pode perder mais de 24 tentos para o #46 se não quiser arrastar a disputa para Phillip Island. 
Marc Márquez pode garantir o penta já em Motegi (Foto: MotoGP)
Enquanto Márquez chega ao traçado japonês com a calculadora na mão, Dovizioso tem uma missão um pouco mais ingrata. Para, pelo menos, adiar a conquista do rival, Andrea tem de completar a corrida à frente de Marc. Vencer, claro, seria ainda melhor.
 
E o histórico em Motegi é positivo para Dovizioso, que soma duas poles por lá, uma em 2010 e outra em 2014. Além disso, são dois pódios no GP da Japão, incluindo a vitória da temporada passada. 
 
Ainda com chances matemáticas, Rossi precisa que os planetas se alinhem para se manter vivo na disputa. 99 pontos atrás de Márquez, o #46 está mais preocupado em garantir o terceiro lugar na classificação, e tem Maverick Viñales e Jorge Lorenzo como os principais rivais.
 
O #25 soma 146 pontos e está, portanto, 26 atrás do companheiro de Yamaha. Ausente do GP da Tailândia, Lorenzo tem 42 pontos de atraso para Valentino.
 
Matematicamente, aliás, Cal Crutchlow, Danilo Petrucci e Johann Zarco ainda têm chances de alcançar Rossi, assim como Andrea Iannone e Álex Rins, embora os pilotos da Suzuki tenham uma possibilidade um tanto mais remota.
 

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