Cúpula da Italtrans exalta crescimento e dá nota 8 a Moreira por estreia na Moto2
Em entrevistas exclusivas ao GRANDE PRÊMIO, Roberto Brivio e Livio Suppo avaliaram a temporada de Diogo Moreira com nota 8. O chefe da Italtrans destacou que o troféu de melhor novato é importante não só para o piloto, mas também para a equipe
Diogo Moreira encerrou a temporada 2024 com nota oito no boletim emitido pela Italtrans ao fim do campeonato da Moto2. A avaliação foi feita por Roberto Brivio, chefe da Italtrans, e Livio Suppo, consultor do time, em entrevistas exclusivas ao GRANDE PRÊMIO.
O #10 fechou o ano com um pódio no GP Solidário de Barcelona pelo terceiro lugar e com o título de novato do ano. Além disso, encerrou a campanha na Moto2 em 13º no Mundial de Pilotos, com 80 pontos, 192 atrás do campeão Ai Ogura.
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Em entrevista ao GRANDE PRÊMIO, o chefe Roberto Brivio frisou que a Italtrans está “muito orgulhosa” de Diogo, não só pelo resultado, mas pela capacidade dele de ouvir a equipe.
“8. Para mim, um oito com certeza, pois conquistar o troféu de novato, não é um grande troféu, mas acho que é importante para ele e também para a equipe”, respondeu Brivio ao ser questionado sobre que nota daria ao ano de Moreira. “Nós estamos muito orgulhosos de Diogo. Desde o início, ele ouviu à equipe, fez o que a nossa experiência tentava ensinar a ele e, no fim da temporada, o resultado estava lá”, frisou.

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Consultor do time, Livio Suppo também fez um balanço positivo do ano de Moreira, mas ficou menos satisfeito com Dennis Foggia. O companheiro do brasileiro ficou só em 24º na temporada, com só 18 pontos.
“Com certeza, do lado do Dennis, não foi uma rotação positiva. Digamos que 5 ou 4, pois ele tentou, mas o resultado foi absolutamente abaixo das expectativas”, analisou Suppo em entrevista ao GRANDE PRÊMIO. “Diogo acho que merece um oito de dez, especialmente por que ele provou crescer constantemente. Não é que ele fez uma boa corrida e desapareceu. Ele estava indo melhor e melhor e melhor. E isso é o importante”, defendeu o ex-Ducati, Honda e Suzuki na MotoGP.
“No geral, na Moto2, têm muitos pilotos que são fortes em uma corrida e na corrida seguinte desaparecem. [Tony] Arbolino em Barcelona foi 15º e ele é um piloto que venceu corridas”, comparou. “A Moto2 é superdifícil, pois todo mundo tem mais ou menos a mesma moto ou muito similares, a diferença entre os pilotos normalmente é muito, muito pequena, então mentalmente também é uma corrida muito difícil, porque, às vezes, você está a 0s7 do líder e está fora do top-15. É uma categoria que, com certeza, ensina a lidar com a pressão, mas que é muito difícil, pois eles normalmente são muito novos. Não é fácil”, concluiu.
A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

