Dalla Porta tem temporada regular e coroa desempenho com título na Moto3

Lorenzo Dalla Porta soube o jeito certo de levar a temporada da Moto3. Regular e sempre no top-10, o italiano da Leopard Racing ainda contou com a inconsistência de seus principais adversários para conseguir coroar o campeonato com o título s

Lorenzo Dalla Porta é o mais novo campeão da Moto3. No GP da Austrália deste domingo (27), ao cruzar a linha de chegada na primeira colocação e ver seu principal adversário, Arón Canet, cair, o piloto conseguiu resultado suficiente para fechar a temporada da menor das classes do Mundial de Motovelocidade com a taça na mão com duas etapas de antecedência.
 
Em sua terceira temporada integral na Moto3, o titular da Leopard Racing soube aproveitar o primeiro ‘match point’ que encontrou para sacramentar e coroar de vez a boa fase que vinha apresentando em 2019.
 
A campanha do italiano foi longe de ser grandemente vitoriosa. Das 17 etapas disputadas, visitou o degrau mais alto do pódio apenas em três oportunidades. Mas quando um piloto aprende a importância de ser regular, isso quase não tem valor.
Lorenzo Dalla Porta (Foto: Leopard)

E se se teve algo que o #48 mostrou ter sido em 2019 foi constante. Uma 13ª colocação em Austin, um abandono na Catalunha e um 11º posto em Aragão foram as únicas três etapas que se viu fora do top-10 – e, mesmo assim, só ficou sem pontuar apenas em uma. 

Mas muito se engana quando se pensa que o italiano esteve desde o começo na briga pela coroa da Moto3. Na primeira metade do campeonato, chegou a figurar até mesmo na quinta colocação da tabela, precisando nadar de volta para o topo – mas o fez com estilo.
 

Chegou então o GP da Áustria. Mesmo cruzando a linha de chegada apenas na sexta colocação, viu Canet, seu principal adversário, ficar apenas em décimo. Começava então a reação do #48 na temporada, já que a partir dali grudou na liderança da classificação e não soltou mais.
Lorenzo Dalla Porta (Foto: Reprodução)
Ainda, o competidor nascido em Prato contou com uma forcinha do destino ao ver seus rivais serem bastante inconstantes. Começando por Arón que, apesar de ter três vitórias, ficou sem pontuar em duas oportunidades, além de ter se colocado foram do top-10 em seis provas.

Outros nomes que chegaram a também aparecer na disputa pelo título não tiveram a competitividade necessária para parar o italiano. Jaume Masiá, por exemplo, teve seis abandonos, enquanto Kaito Toba, que foi o primeiro líder do ano, ficou fora da zona de pontos em dez disputas, além de não ter disputado outra.
 

Competitividade, regularidade e inconsistência dos adversários mostraram ser a receita do título de Dalla Porta, que terminou um campeonato do jeito merecido: com a taça na mão e a coroa na cabeça.
 
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