Diretor da Yamaha admite preferência, mas diz que problemas da Marc VDS mudaram negociação por equipe satélite
Diretor da Yamaha, Lin Jarvis admitiu que a casa de Iwata via a Marc VDS como “melhores candidatos” ao posto de equipe satélite, mas contou que a situação mudou por conta dos problemas envolvendo Marc van der Straten e Michael Bartholemy. Dirigente reforçou o interesse da marca dos três diapasões em ter quatro motos no grid, mas contou que, no momento, a fábrica está em compasso de espera
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Diretor da Yamaha, Lin Jarvis admitiu que a Marc VDS era a favorita para suceder a Tech3 como equipe satélite da casa de Iwata. A situação, no entanto, mudou por conta dos problemas envolvendo Marc van der Straten e Michael Bartholemy.
A relação entre o chefe da Marc VDS e Van der Marc, que é herdeiro do grupo Stella Artois e dono do time, começou a azedar durante o fim de semana do GP da Espanha, quando Bartholemy foi acusado por uma ex-funcionária ― identificada pela publicação alemã ‘Speedweek’ como Marina Rossi ― de fazer uma má gestão dos recursos financeiros do time.
As notícias levaram a Marc VDS a emitir um comunicado, ainda em Jerez, reafirmando seu compromisso com a MotoGP até 2021, mas sem fazer menção aos rumores envolvendo Bartholemy.
Lin Jarvis admitiu que a Marc VDS era a favorita ao posto de equipe satélite da Yamaha (Foto: Yamaha)
No dia 14, a equipe emitiu um comunicado assinado por Bartholemy, onde ele não só negava as acusações, como dizia que estaria em Le Mans para assumir sua função, já que não tinha nenhuma orientação em contrário da parte de Van der Straten.
No dia 19, Bartholemy enviou um outro comunicado, que, desta vez, não chegou via assessoria de imprensa da equipe, mas de um e-mail secundário do time, anunciado que seu vínculo de trabalho foi encerrado de forma unilateral.
Na semana passada, a Marc VDS anunciou que Bartholemy e Van der Straten chegaram a um “acordo mútuo” para encerrar o vínculo que os unia. Além disso, o dono do time tratou de isentar o agora ex-dirigente das acusações.
O imbróglio todo, porém, acabou afastando a Yamaha da mesa de negociações. Atual cliente da Honda, a Marc VDS ainda não definiu qual equipamento terá na MotoGP.
Desde o anúncio do divórcio com a Tech3, que fechou uma parceria com a KTM, as motos satélite da Yamaha se tornaram alvo de interesse das muitas equipes, mas também alvos de muitos rumores. Durante a passagem por Mugello, a expectativa era de Jorge Lorenzo acabasse voltando à YZR-M1 por meio de uma equipe satélite, mas tudo isso foi por água abaixo com o acordo do espanhol com a Honda.
Falando à publicação alemã ‘Speedweek’, Jarvis explicou que a Yamaha não pensaria duas vezes para ter Lorenzo de volta e citou um esforço para manter o #99 no grid depois do fracasso do projeto com a Ducati.
“Jorge é um dos poucos campeões mundiais atualmente na ativa na MotoGP. Ele conquistou cinco títulos, então foi feito um esforço para mantê-lo no grid, como vimos”, disse Jarvis. “Ele poderia ter pilotado para uma equipe cliente da Yamaha? Claro! Se um time tivesse fechado com ele, por que não? Ele é, sem dúvida, um piloto rápido. Quando temos uma equipe cliente, avaliamos a qualidade do piloto, assim como do time em si. Em relação a Jorge, não teríamos pensado duas vezes”, seguiu.
Ainda, Jarvis reconheceu que a Marc VDS era a favorita a ser equipe satélite da Yamaha, mas, por conta dos problemas internos da equipe, a negociação acabou sofrendo um revés.
“No momento, estamos esperando. Não posso dizer mais do que isso. Depois da decisão da Tech3 de deixar a Yamaha no fim de 2018, nós conversamos com várias equipes. Nós negociamos mais com a Marc VDS. Para nós, eles eram os melhores candidatos”, admitiu. “Entre Jerez e Le Mans, houve uma quebra nesse plano, a situação toda mudou. Tinham incertezas e o futuro da Marc VDS não mais era garantido. Nós esperamos e ainda estamos esperando. Agora nós estamos esperando que a equipe vá competir nas corridas restantes desta temporada, mas não estou interessado no que estão fazendo em 2018. Estou interessado no futuro. No momento, não está claro em termos de MotoGP. Primeiro, a situação precisa ser esclarecida, aí vamos avaliar se ainda é uma candidata a ser uma equipe cliente da Yamaha”, explicou.
Ainda, Jarvis falou sobre os rumores envolvendo interesse da Petronas e do circuito de Sepang em um projeto envolvendo a Yamaha, mas avaliou que a situação segue indefinida.
“Não são só rumores, mas fatos. Os dois patrocinadores seriam o circuito de Sepang e a Petronas. O que falta é espaço para o time. Também faltam pilotos, já que Lorenzo e [Andrea] Iannone escolheram Honda e Aprilia [respectivamente]. Ainda não tem um plano sólido”, relatou. “Nós precisamos esperar e ver como a situação evolui para nossa equipe cliente. Seja Marc VDS ou alguma outra. Nós gostaríamos de ter quatro motos no grid, nunca fizemos segredo disso. Essa é a nossa ideia. Se não acontecer em 2019, não será o fim do mundo. Nós podemos ter só duas motos no ano que vem e aí avaliar a situação”, comentou.
Além de Marc VDS e esse projeto envolvendo o circuito malaio e a Petronas, a Ángel Nieto de Jorge Martínez Aspar também tem sido apontada como uma opção para a Yamaha, mas Jarvis garante: “não fomos contatados por Aspar Martínez”.
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