Diretor da Yamaha, Jarvis fala em time dos sonhos, mas descarta muro e pede relação respeitosa entre Rossi e Lorenzo
Lin Jarvis avaliou que Jorge Lorenzo e Valentino Rossi formam um time dos sonhos para a Yamaha, o que aumenta o nível de exigência dentro do time. Após temporada marcada por polemica, dirigente pediu uma relação respeitosa entre os dois pilotos
A Yamaha iniciou a temporada 2016 da MotoGP ainda tratando as cicatrizes do ano passado. Depois de um Mundial disputado até prova final e marcado por uma enorme polêmica envolvendo Valentino Rossi, Jorge Lorenzo e Marc Márquez, o lançamento realizado pelo time de Iwata nesta segunda-feira (18) era cercado pela expectativa do reencontro entre os pilotos de Tavullia e de Palma de Maiorca.
Primeiro integrante do time a falar na apresentação na Torre Telefónica Diagonal, sede da Movistar, em Barcelona, Lin Jarvis evitou cutucar a ferida, mas transmitiu um recado claro aos seus pilotos: respeito é a ordem do dia.
Lin Jarvis cobrou uma relação respeitosa entre Jorge Lorenzo e Valentino Rossi (Foto: Xavi Bonilla)
O diretor do time disse que é compreensível que os pilotos estejam brigando por objetivos individuais, mas é preciso fazer isso mostrando respeito pelo time e um pelo outro.
“É uma equipe dos sonhos. Nós temos os melhores pilotos do mundo. Os pilotos são vencedores, então eles são muito exigentes, mas acho que eles podem entregar. Como time, nós estamos tentando vencer a tríplice coroa, mas eles estão disputando o mesmo troféu”, ponderou. “Nós temos de respeitar isso, mas nós pedimos respeito a eles: pelo time, um pelo outro e pelos fãs”, listou.
“Nós entendemos que vocês queiram vencer um ao outro, mas vocês têm de fazer isso com um nível de respeito”, defendeu.
O diretor da divisão esportiva da Yamaha também descartou construir um novo muro nos boxes, como aquele que marcou a primeira parceria de Lorenzo e Rossi.
“Nós vamos para a próxima temporada da mesma maneira como fomos em 2015. Não há razão para colocar um muro na garagem”, garantiu. “Uma das nossas forças é que o time trabalha realmente bem junto. Se colocarmos um muro na garagem, isso seria um déficit para o time e para os dois pilotos”, justificou.
“Isso é uma coisa do passado e também não é útil. Como Jorge disse, se Valentino for seu maior rival, isso é um bom sinal de que a Yamaha está na frente”, frisou.
Em 2015, após o lance polêmico entre Rossi e Márquez no GP da Malásia, Lorenzo não teve uma postura elogiável, já que além de gesticular contra o companheiro de equipe no pódio de Sepang, se empenhou em cobrar uma punição severa ao #46 no momento em que a Yamaha tentava suspender a sanção ao italiano.
Além disso, o espanhol tentou interferir no processo movido por Valentino no Tribunal Arbitral do Esporte para reverter a sanção que o jogou para o fundo do grid de Valência, sem avisar a escuderia de Iwata previamente.
As ações resultaram em uma troca interminável de farpas, deteriorando rapidamente o clima dentro do time. Reconhecidamente, Lorenzo e Rossi nunca foram amigos, mas a situação era bem melhor do que havia sido na primeira vez em que os dois dividiram as atenções no time. A história agora não é mais assim.
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