Diretor da Ducati deixa porta aberta para volta de Martín: “Quem sabe o que vai acontecer”
Diretor-executivo da Ducati, Claudio Domenicali deixou as portas abertas para um retorno de Jorge Martín no futuro. Mesmo animado com as perspectivas na Aprilia, o espanhol tampouco descartou a possibilidade
Jorge Martín mal foi, mas a Ducati já está deixando as portas abertas para ele voltar. Diretor-executivo da marca de Borgo Panigale, Claudio Domenicali destacou que a separação acontece em bons termos e, por isso, existe a possibilidade de o espanhol voltar a guiar a Desmosedici no futuro.
Campeão de 2024 guiando pela Pramac, Martín vai correr com a Aprilia a partir do próximo ano. O espanhol chegou a ser cotado para formar dupla com Francesco Bagnaia no time oficial da Ducati, mas acabou preterido por uma terceira vez, desta vez em favor de Marc Márquez.
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Ambos os contratos, contudo, são de dois anos, como são os vínculos da maioria dos pilotos. Assim, Domenicali deixou aberta a possibilidade de um retorno em 2027.
“Amamos Martín, nos separamos em paz e quem sabe o que vai acontecer em dois anos”, disse Domenicali em entrevista à emissora italiana Sky durante o ‘Campioni in Festa’, um evento festivo da marca em Bolonha. “Ele voltar à Ducati? Por que não? Ele é um piloto forte e nós buscamos pilotos fortes”, disparou.
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O próprio Martín, como já havia feito antes mesmo da decisão do título, voltou a deixar a porta aberta para um eventual retorno.
“Só posso agradecer a Ducati. Talvez, no futuro, possamos voltar a nos unir…”, comentou. “Infelizmente, não conseguimos encaixar tudo para ficar na Ducati. Mas, com certeza, foi bom. Para mim, teria sido um sonho. Mas não deu certo”, lamentou.
“Para o futuro, acho que a Aprilia tem potencial. E, mesmo que tenha conquistado o título, acho que ainda posso fazer muito mais neste esporte”, comentou.
Questionado sobre o que vai sentir falta na Ducati, Jorge respondeu: “No início, com certeza da moto, pois vou guiar uma diferente. Mas, com o tempo, vou ver o que vai me fazer falta. Vou levar comigo a experiência de ter lutado com pilotos muito fortes como Pecco e de também ter aprendido um método de trabalho que pode me ajudar no futuro”.
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