Dovizioso admite que esperava Ducati mais competitiva e mostra preocupação com força de Márquez: “Isso não é positivo”

Andrea Dovizioso admitiu que esperava ver a Ducati mais forte nas etapas da Argentina e do Texas em comparação com o ano passado, mas celebrou que, apesar dos revezes, vai voltar para a Europa como líder da MotoGP. O #4, porém, mostrou preocupação com a forma de Marc Márquez

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Andrea Dovizioso saiu do GP das Américas com sensações distintas. Quinto colocado em Austin, o italiano reconheceu que esperava mais da Ducati no Texas e também em Termas de Río Hondo, mas considera que a liderança da MotoGP é uma mostra de que o time de Bolonha conseguiu minimizar o impacto da atuação nessas primeiras corridas.
 
Apesar das atuações discretas dos GPs da Argentina e das Américas, Dovizioso chegou aos 46 pontos e lidera a disputa com um tento a mais que Marc Márquez, que venceu no circuito texano pelo sexto ano seguido.
Andrea Dovizioso considerou preocupante a força de Marc Márquez (Foto: Ducati)

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“Apesar de eu ter tido muita dificuldade hoje, estou muito satisfeito em retornar para a Europa na liderança do campeonato”, disse Dovizioso. “Este ano, eu esperava que nós fossemos um pouco mais competitivos tanto na Argentina quanto no Texas, mas nós tivemos dificuldades como em 2017”, seguiu.
 
“Se, no entanto, olharmos para a pontuação de 12 meses atrás, eu cheguei em Jerez bem atrás dos líderes e agora estou liderando o campeonato”, ponderou. “É verdade que a classificação é bem apertada, mas nós demos um grande passo à frente e, embora o fim de semana tenha começado de uma maneira realmente difícil para nós, no fim nós fizemos as escolhas certas com o acerto, a carenagem e os pneus, e levamos para casa um bom resultado, útil para o campeonato”, considerou.
 
Falando à emissora espanhola ‘MovistarTV’, Dovizioso reconheceu que o desempenho de Márquez nas últimas etapas não é positivo para para a Ducati.
 
“Márquez demonstrou uma velocidade exagerada, como na Argentina e como no ano passado. Isso não é positivo para nós”, admitiu. “Mas agora é ter calma e seguir trabalhando”, concluiu.

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