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Chefe da Ducati, Gigi Dall’Igna admitiu ajudar Johann Zarco na Avintia. Ainda assim, o dirigente ressaltou que o apoio da fábrica de Borgo Panigale vai depender dos resultados obtidos pelo #5 na MotoGP.
Depois de sonhar com uma vaga na Honda, Zarco acabou fechando com a Aprilia para a temporada 2020 da MotoGP. Inicialmente, Johann tinha descartado a equipe francesa por não considerá-la uma “equipe de ponta”, mas Dall’Igna entrou em cena e acabou convencendo o piloto.
No ano passado, a Avintia ficou com a última posição no Mundial de Equipes, com Tito Rabat e Karel Abraham somando apenas 32 pontos ao longo de 2019.
Gigi Dall'Igna, chefe da Ducati, acompanha os treinos livres para o GP de Aragão (Foto: Ducati)
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Zarco, no entanto, não terá a moto do ano. O francês vai encarar 2020 com a GP19, mas, contratado diretamente pela Ducati, vai contar com dois engenheiros de pista e dois engenheiros de eletrônica vindos direto da casa de Bolonha.
Para este ano, a Ducati já aumentou consideravelmente seu esforço na MotoGP, já que, além da dupla de fábrica, o duo da Pramac também contará com a GP20, a versão mais nova da Desmosedici, apresentada no último dia 23 em Bolonha.
Ainda assim, Dall’Igna se mostrou disposto a ajudar Zarco, desde que os resultados justifiquem esse apoio.
“Depende do resultado dele”, disse Dall’Igna. “Para mim, o que importa são os resultados. Se Johann mostrar que pode conseguir bons resultados, com certeza terei de ajudá-lo”, seguiu.
“Fiz isso a minha vida toda e também farei isso no futuro. Se não puder fazer algo assim, mudo de trabalho”, assegurou. “Não podemos mudar o motor, porque está congelado desde o início da temporada. Mas estou aberto a fazer o melhor por ele. Estou falando sério, não estou brincando”, garantiu.
Ainda, Dall’Igna avaliou que a Ducati “tem a possibilidade de fazer algo melhor” por Zarco “do que trabalhar com aerodinâmica”. O dirigente, no entanto, reforçou que, primeiro, é preciso entender as necessidades do francês, que já passou por Tech3, KTM e LCR.
“Antes de mais nada, temos de entender o que ele precisa. Depois disso, posso tomar a decisão sobre o que posso fazer por ele”, explicou Gigi. “Nós temos um chefe de equipe [Marco Rigamonti] que trabalhou para a Ducati por muito tempo. Agora ele está de volta apenas para acompanhar Johann”, comentou.
“Nós estamos prontos para apoiar Johann do ponto de vista técnico e também do ponto de vista pessoal”, assegurou.
O #5 vai ter sua primeira prova com a Desmosedici na primeira bateria de testes da pré-temporada 2020, que acontece entre os dias 7 e 9 de fevereiro.
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