Ducati mostra força em Mugello, mas MotoGP fecha primeiro terço do ano com Yamaha firme e Honda temperamental

A Ducati saiu vencedora do GP da Itália, mas nem Andrea Dovizioso acredita que o triunfo em Mugello seja uma prévia do que está por vir. Completado o primeiro terço da temporada, a Yamaha segue firme em sua condição de favorita, enquanto a Honda mostra mais uma vez que tem uma moto geniosa

 

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O GP da Itália foi uma bela demonstração da qualidade da temporada 2017 do Mundial de Motovelocidade. Depois de ótimas corridas em Moto3 e Moto2, com triunfos de Andrea Migno e Mattia Pasini, a MotoGP entrou na pista com uma corrida disputada de ponta a ponta.

 
Ao fim das 23 voltas, foi Andrea Dovizioso quem conquistou o direito de subir ao topo do pódio, 1s281 à frente de Maverick Viñales. Danilo Petrucci e Valentino Rossi completaram um top-4 separado por apenas 3s685.
 
Em um fim de semana forte da Ducati, Dovizioso deu um belo salto na classificação do Mundial, assumindo a vice-liderança do campeonato, 26 pontos atrás de Viñales. Mesmo assim, o #4 não acredita que o desempenho na pista de Scarperia seja um prenúncio do que está por vir da escuderia de Bolonha.
Andrea Dovizioso ficou com a vitória em Mugello (Foto: Michelin)
“Foi um dia muito atípico, porque passei a noite vomitando”, relatou. “No warm-up, só consegui dar uma volta, mas, por sorte, tínhamos tudo pronto e estávamos preparados. Na corrida, sem ter toda força, a moto foi muito bem”, comentou. 
 

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“Ganhar aqui era importante, mas não me vi em nenhum dos outros circuitos por onde passamos como neste fim de semana”, lembrou. “É muito bonito me ver ali, em segundo no Mundial, mas não quero fazer prognósticos, porque erramos todas as vezes em que fizemos neste ano”, completou.
 
Viñales, por outro lado, sai da corrida de Mugello confiante em suas chances. O espanhol avaliou que tinha possibilidades de vencer o GP da Itália, mas optou pela cautela ao ver que Rossi e Marc Márquez, os principais rivais na luta pelo título, estavam mais para trás.
 
“Claro que eu queria tentar. Quando restavam seis voltas, eu ultrapassei Petrucci e estava tentando, fiz algumas voltas em [1min]47s, mas não queria arriscar mais do que o necessário”, explicou. “Realmente, poder somar 20 pontos aqui tendo Valentino e Marc atrás, foi uma grande corrida. Estou feliz, porque me senti bem com a moto”, continuou.
 
“Sabia que hoje não era dia de arriscar. Hoje era para acabar em segundo, somar pontos e sair com essa boa sensação de Mugello. Rossi e Márquez estavam longe e eu não quis arriscar”, frisou. “Duas ou três vezes eu disse que ia tentar, mas na curva seguinte ia com cuidado. Se me acontece algo, não ia nem precisar voltar ao box”, brincou. 
 
Presença especial no pódio, Danilo Petrucci contou que a boa performance foi uma ‘exigência’ do chefe da Pramac, Paolo Campinotti. Ainda assim, o #9 admitiu que estava apavorado por ter Rossi atrás.
 
“Foi uma corrida muito difícil, surpreendente. Depois de Jerez, meu chefe, que é daqui da Toscana, me disse: muito bom, mas em Mugello você tem de me dar um grande presente. Eu disse a ele que Mugello era muito difícil”, contou. “Ontem eu terminei em segundo, mas foi uma pena, porque cancelaram a minha volta por ter saído cinco centímetros [da pista]. Mas se alguém tivesse me dito na quinta-feira que eu acabaria no pódio da corrida, eu teria respondido: ‘onde assino?’. Eu teria vendido a minha casa para estar aqui no pódio”, brincou.
Maverick Viñales segue líder do Mundial (Foto: Yamaha)
“É incrível. Foi uma corrida difícil e muito dura. Na metade da corrida, me vi atrás dos primeiros e pensei: bom, estou aqui, tentamos nas últimas voltas. Depois eu pensei: vou tentar antes. Primeiro com Valentino, depois com Maverick. Eu tentei com Dovi, mas ele estava muito rápido e meu pneu traseiro acabou”, relatou. “Eu lutei com Maverick, e ele era muito rápido, me passou. Eu estava com medo, com terror, porque Rossi estava atrás e ele é muito forte nas últimas voltas, ainda mais na Itália, mas foi um dia maravilhoso. Ainda não creio que consegui”, comemorou.
 

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Quarto colocado em Mugello, Rossi levantou a torcida ao liderar as primeiras voltas, mas, mesmo exibindo um bom ritmo no começo da disputa, não conseguiu manter o mesmo passo. Ainda assim, o italiano fez um balanço positivo do fim de semana, especialmente por ter podido correr depois do acidente que sofreu em um treino de motocross.
 
“Eu sabia que a corrida de hoje seria mais difícil do que o normal para mim. Quando estava na moto pilotei bem e não senti dor, mas estava sofrendo um pouco e sabia que 23 voltas seriam longas e difíceis”, afirmou Rossi. “Tentei meu melhor, fiz uma largada perfeita e liderei a corrida por algumas voltas, mas eu não pude pilotar da maneira que queria. No final tentei ficar próximo dos pilotos na frente, mas eu não tinha a potência para atacar Danilo. Eu teria gostado muito de um pódio hoje, mas não tinha nada que eu poderia fazer”, admitiu. 
 
“Estou um pouco decepcionado por não ter subido ao pódio em Mugello, mas vendo onde eu estava alguns dias atrás, e a grande queda que tive, foi um final de semana positivo. Estar aqui pilotando na frente de tantos fãs foi um presente”, considerou. “Agora temos apenas alguns dias antes da Catalunha, outra importante corrida, então tentarei me recuperar e estar em perfeito estado em Barcelona”, finalizou.
 
Enquanto os quatro primeiros viram razões para comemorar, ainda que por motivos diferentes, o mesmo não se pode dizer da dupla da Honda. Márquez recebeu a bandeirada apenas em sexto, 5s885 atrás do vencedor, e viu Viñales abrir 37 pontos de vantagem.
 
Após a corrida, Márquez não fez segredo sobre condição. Depois de levar um belo susto no warm-up desta manhã, o espanhol contou que teve de guiar o tempo todo no limite e não importa o que ele fizesse nas curvas, ele era sempre massacrado nas retas.
 
“Neste fim de semana, eu tive vários sustos. Isso significa que você vai ao limite”, resumiu. “Sem dúvida, durante a corrida eu saí com vontade e convencido, porque a disposição de ir bem eu não perco nunca. Larguei de forma agressiva, mas uma vez que estava dentro do grupo, me dei conta de que por mais que eu arriscasse nas curvas, sem as retas, me passavam de dois em dois e era complicado batalhar. Quando vi que o lado esquerdo do pneu dianteiro estava mole, decidi baixar um pouco o ritmo”, detalhou.
Danilo Petrucci completou o pódio na Itália (Foto: Michelin)
Apesar de normalmente preferir o composto dianteiro duro, Márquez largou em Mugello com o médio, mas por uma razão especial: a borracha intermediária era a única opção dianteira assimétrica e, assim, tinha o lado direito do pneu — o mais exigido nas 15 curvas de Mugello — mais resistente do que o pneu mais duro disponibilizado pela Michelin.
 

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“As pessoas podem pensar que foi porque eu estava com o pneu médio e não com o duro, mas, embora seja difícil entender, a parte direita do pneu médio era mais dura do que a opção dura que tínhamos. E a Michelin me recomendou usar o médio, porque com o duro eu não acabaria com a corrida”, falou Marc.
 
“[Mugello] é um circuito que, quando você está bem com a moto, ganha tempo nas retas e as curvas ficam mais fáceis. Não sendo assim, você tenta apertar mais nas curvas, coloca os pneus em crise e, por querer resolver um problema de aceleração que ainda temos, castigo mais o pneu”, reconheceu. “Com o duro, não me senti cômodo no warm-up. O problema é que ele durava 12 voltas e restavam 15 para acabar a corrida. Se Dani já tinha problemas, para mim era impossível usar o duro”, reforçou.
 
Neste cenário, Márquez foi enfático ao falar da situação da Honda na temporada. “Se tudo dá certo para nós, se a pista escorrega e os demais não podem usar a aceleração, somos fortes. O problema é que a Yamaha só teve uma corrida ruim, em Jerez, e nós já temos três difíceis. Temos de ser mais constantes de um circuito para o outro”, encerrou.
 
Mas o fim de semana da Honda não foi negativo apenas para Márquez. Vice-líder do Mundial na hora da largada, Dani despencou para o quinto posto na classificação depois de cair na volta final, derrubar Cal Crutchlow e abandonar a prova.
 
“Foi um dia muito ruim. Não tivemos aderência nenhuma, nem na frente e nem atrás. Tivemos muitos problemas desde a primeira volta, não pude sentir nada da moto, não tinha controle da moto nem mesmo nas retas”, relatou Dani.
 
Irritado por ser derrubado, Crutchlow também fez suas queixas sobre a alocação dos pneus e avaliou que apenas Tito Rabat conseguiu um resultado melhor do que o normal em Mugello. O piloto da Marc VDS foi 11º em Mugello, repetindo a colocação de Le Mans e seu melhor resultado no ano.
Valentino Rossi levantou a torcida ao liderar as primeiras voltas (Foto: Yamaha)
“Os pneus dianteiros este fim de semana eram terríveis e a moto também não estava boa para nenhum piloto da Honda”, apontou. “Ironicamente, Rabat ia muito bem. Até Márquez sofreu este fim de semana. Nós sentíamos o pneu dianteiro”, salientou.
 
Destaque também para a atuação de Jorge Lorenzo, que chegou a assumir a liderança da corrida logo no início, mas foi apenas o oitavo na linha de chegada, 14s393 atrás do companheiro de Ducati. Mais uma vez, o tricampeão da MotoGP mostrou que ainda precisa de tempo para se adaptar.
 
“O ponto positivo do dia de hoje é que liderei pela primeira vez uma corrida com a Ducati e fiz uma boa largada”, indicou. “Eu estou perdendo muito no meio das curvas, me ultrapassam pelo lado de dentro, sendo que nunca me passavam neste ponto da curva”, comentou. 
 
“Nós mudamos muito a moto, tento me adaptar, mas não consigo fazer o que quero”, reconheceu. “Hoje Dovizioso ganhou, Petrucci foi terceiro e fico muito feliz pela Ducati. No entanto, não estou bem para conseguir um bom resultado. A moto, pilotando como fazem Dovizioso e Petrucci, é uma moto vencedora”, concluiu.

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