Em ano de novidades, Márquez ofusca errante dupla da Yamaha e abre 2ª metade da temporada como favorito ao título

Apesar do rendimento difícil da RC213V, Marc Márquez abre a segunda metade da temporada 2016 da MotoGP como favorito ao título. Além de apresentar ao mundo uma nova versão do brilhante piloto que é, o #93 ainda contabilizou em cima das falhas de Jorge Lorenzo e Valentino Rossi

O escritor C.S. Lewis — autor de ‘As Crônicas de Nárnia’, por exemplo — não viveu o bastante para conhecer Marc Márquez, mas nem por isso deixou de cunhar uma frase que resume o atual momento do jovem catalão com perfeição: “Experiência: a mais brutal das professoras”.
 
Depois de um 2015 marcado por erros e muitos abandonos, Márquez voltou mais forte neste ano, mostrando ao mundo sua nova versão. Saiu de cena o piloto que arriscava tudo pela vitória e subiu ao palco um competidor que sabe se contentar com um pódio quando necessário — mesmo que isso o corroa por dentro.
 
Principais mudanças de 2016, a nova eletrônica e os pneus Michelin não resultaram em modificações tão grandes quanto era esperado inicialmente, já que Márquez, Jorge Lorenzo e Valentino Rossi seguem sendo as presenças mais constantes no topo do pódio. 
Marc Márquez é agora favorito ao título da MotoGP (Foto: Gareth Harfoed/Gold & Goose/GEPA Pictures)

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Embora mais primário, o novo software não tirou a vantagem das fábricas, já que são elas as mais capacitadas para lidar com o novo programa. Honda e Yamaha, por exemplo, usam hoje um software inferior ao dos anos anteriores, mas a Suzuki, por outro lado, se beneficiou do desenvolvimento feito pela Magneti Marelli em parceria com os construtores e acabou dando um passo à frente, já que a versão padrão é melhor do que a caseira.
 

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A Ducati, por sua vez, começou o ano em vantagem no que diz respeito à eletrônica, já que aproveitou 2015 para conhecer o programa da Magneti Marelli. 
 
Nesse cenário, as equipes satélites acabaram em desvantagem, já que as fábricas tiveram de focar seus esforços em suas próprias equipes, oferecendo suporte e atualizações em um ritmo mais lento do que outrora. Por conta do trabalho feito no ano anterior, a Ducati, de novo, foi diferente, oferecendo um apoio maior às suas equipes clientes.
 
Ao contrário do que aconteceu com a eletrônica, a mudança de Bridgestone para Michelin teve um impacto mais significativo, modificando o estilo de pilotagem vigente até então, o que acabou por beneficiar uns e prejudicar outros.
 
Principal preocupação após os primeiros testes, os compostos dianteiros acabaram não sendo uma dor de cabeça tão grande quanto inicialmente imaginado, embora tenham uma característica diferente daqueles fornecidos pela Bridgestone até o ano passado.
 
Os calçados traseiros, no entanto, trouxeram mais dificuldades, especialmente com problemas registrados com Loris Baz na pré-temporada, em Sepang, e com Scott Redding, na Argentina.
Jorge Lorenzo não vive um bom momento na MotoGP (Foto: Yamaha)
Em reação às falhas, a Michelin optou por tornar os pneus mais rígidos, o que afetou a performance de alguns competidores, particularmente a de Dani Pedrosa, que, até por sua complexão física, já tinha certa dificuldade para colocar a borracha traseira na temperatura ideal.
 
Com uma eletrônica menos complexa, fica ainda mais difícil contornar as dificuldades resultantes desse endurecimento dos pneus.
 

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Nesse contexto, Márquez vem sendo o principal destaque de 2016. Bom aluno, o piloto de Cervera tratou de aprender com as lições da temporada passada e foi quem menos errou — a única falha aconteceu em Le Mans, mas o #93 conseguiu pontuar mesmo após uma queda. Jerez e Barcelona, porém, são exemplos claros dessa mudança de perfil, já que o irmão de Álex se contentou com o pódio ao invés de arriscar tudo pela primeira colocação.
 
Ainda assim, o bicampeão da MotoGP não vive um mar de rosas em 2016. A RC213V tem problemas de aceleração, o que faz com que o piloto tenha de arriscar bastante nas freadas, tentando recuperar o tempo perdido com a fraqueza da moto nipônica.
 
Com nove provas pelo caminho, Márquez tem a vida facilitada pelos 48 pontos de margem para Lorenzo que tem na classificação e pode se dar ao luxo de lançar mão da calculadora para controlar o Mundial. Ainda assim, essa não é uma opção prudente, já que uma temporada tão incomum quanto esta ainda pode reservar suas surpresas.
 
Segundo na classificação, Lorenzo abriu o ano com a meta de provar que merecia o título do ano passado, mas, depois de um bom início, entrou em declínio. Primeiro, foi derrubado por um atrapalhado Andrea Iannone em Barcelona. Depois, em Assen, ficou apenas em décimo — seu pior resultado desde o ano de estreia na classe rainha do Mundial de Motovelocidade. Na Alemanha, por fim, Jorge amargou um 15º lugar, sua pior posição final desde 2004.
 
As duas últimas provas da parte final da temporada foram marcadas pelo clima instável, uma condição que não favorece a performance de Lorenzo, especialmente após 2013, quando o espanhol sofreu fraturas consecutivas na clavícula.
 
O estilo de pilotagem do #99 exige uma certa dose de confiança, especialmente com o pneu dianteiro, algo que o tricampeão não consegue encontrar em um asfalto em condições mistas.
Erros colocaram Valentino Rossi em uma posição difícil em 2016 (Foto: Yamaha)
Além disso, especula-se que a queda de performance de Lorenzo tem a ver com a iminente mudança para a Ducati. O piloto de Palma de Maiorca optou por deixar a casa de Iwata não só por causa de uma robusta e atrativa proposta financeira, mas também de olho no status de #1. Sua equipe, no entanto, decidiu ficar na Yamaha — com exceção de um único mecânico —, o que alguns indicam ser o motivo para que Jorge não se sinta amparado pelo time da Yamaha.
 
Para desespero da fábrica dos diapasões, Jorge não é o único atravessando um revés. Apesar de ter iniciado o ano visivelmente bem preparado, Rossi colocou sua vasta experiência de lado e cometeu bobos aqui e ali. 
 
Com três abandonos no placar — um deles por quebra de motor —, Valentino chega para a segunda metade do Mundial com 59 pontos de atraso para Márquez na liderança do Mundial. A diferença é enorme e dá ao piloto da Honda certo conforto na ponta da tabela. O #46 deixou sua caminhada consideravelmente mais difícil.
 

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Quarto dos aliens da MotoGP, Dani Pedrosa vive um ano bastante difícil. Apontado como favorito ao título com a chegada dos Michelin, o espanhol acabou sendo o que mais sofre com a nova borracha, especialmente após o GP da Argentina, quando a fábrica francesa reagiu a uma falha com o pneu traseiro de Redding tornando o calçado mais duro.
 
Com o passar da temporada, a Michelin até conseguiu suavizar a borracha, mas as dificuldades de Dani permaneceram, uma vez que, assim como acontece com os demais pilotos da Honda, a aceleração ruim da RC213V também não ajuda na busca por aderência.
 
Apesar de a marca da asa dourada ter conseguido evoluir ao longo da temporada, Pedrosa vê o protótipo sendo desenvolvido sob as orientações de Márquez, o que acaba criando uma moto agressiva que só o #93 é capaz de controlar. Com os pilotos satélites também em dificuldades, talvez seja a hora de a Honda modificar um pouco seu programa de desenvolvimento.
 
Do lado da Ducati, é Héctor Barberá quem abre a segunda metade de 2016 na frente. Com uma GP14.2 — a moto com que o time de fábrica terminou a temporada 2014 —, o espanhol aparece na sétima colocação na classificação, à frente de Iannone e Andrea Dovizioso.
 
Embora Barberá já tenha mostrado que é um piloto capaz, essa ordem não deve se manter, especialmente se a dupla titular do time de fábrica conseguir se livrar do azar que a acompanhou na primeira fase do Mundial deste ano.
 
Oitavo na classificação, Iannone teve quatro abandonos em nove provas, muitos deles por erros individuais. O italiano é bastante talentoso, mas ainda precisa esfriar a cabeça e melhorar suas decisões na hora das corridas.
 
Dovizioso não teve muito mais sorte. O #4 completou cinco das nove provas do ano — uma delas empurrando a Desmosedici após ser derrubado por Iannone. Conhecido pela habilidade na freada, Andrea sofreu com a mudança de pneus, já que a borracha Michelin não permite uma freada tão tardia. No entanto, Andrea precisa mesmo é de melhor sorte.
Andrea Dovizioso e Andrea Iannone precisam de melhor sorte em 2016 (Foto: Ducati)
Como incentivo à Ducati, a segunda metade da temporada começa na Áustria, uma pista que se mostrou bastante favorável a Desmosedici, especialmente por conta da força do motor da moto de Borgo Panigale. Será a melhor chance do time de Bolonha de encerrar um jejum que já vem desde o GP da Austrália de 2010, ainda com Casey Stoner.
 
A Suzuki, por sua vez, mostrou evolução em 2016, se beneficiando não só da eletrônica, mas de uma moto mais potente e do câmbio seamless. Maverick Viñales chegou a colocar a GSX-RR no pódio, mas não encerrou a primeira parte do ano com o melhor dos ritmos. Ainda assim, a expectativa é boa para o time japonês, já que algumas pistas dessa reta final do calendário devem favorecer o protótipo azul.
 
A Aprilia também mostrou alguma evolução, mas ainda está longe de brigar na ponta. A casa de Noale ainda trabalha no desenvolvimento da RS-GP e está em contagem regressiva para uma mudança total no time, com Sam Lowes e Aleix Espargaró chegando para assumir o posto de Álvaro Bautista e Stefan Bradl em 2017.
 
Assim como aconteceu na primeira metade do ano, as nove provas finais da temporada 2016 devem manter a linha de boas provas, mas a Yamaha perdeu o posto de favorita. Márquez é agora o homem a ser batido.
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