Em meio a jejum de vitórias, Yamaha volta ao ponto de partida dos problemas da M1 tentando comprovar evolução

Com o desembarque no Mundial de Motovelocidade na Europa, a Yamaha volta ao ponto de partida dos problemas da YZR-M1 em 2017. Desta vez, no entanto, o cenário é outro: o traçado andaluz foi recapeado e a casa de Iwata vem em ritmo de evolução, mas em um jejum que já dura dez meses

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Pouco mais de dez meses se passaram desde que a Yamaha sentiu o sabor da cava no topo do pódio da MotoGP. Sem vencer desde o GP da Holanda do ano passado, a casa de Iwata volta à Europa neste fim de semana tentando comprovar a evolução sentida por Maverick Viñales e Valentino Rossi na performance da YZR-M1.
 
O retorno ao Velho Continente acontece, aliás, no primeiro circuito que deixou evidente as fraquezas do protótipo dos três diapasões no ano passado. Depois de um início forte de campeonato em 2017, com o #25 no topo do pódio no Catar e na Argentina; e Rossi segundo em Termas de Río Hondo e em Austin, a equipe japonesa teve em Jerez seu primeiro revés, com Maverick e Valentino recebendo a bandeirada apenas em sexto e décimo, respectivamente, e superados por Johann Zarco, que terminou em quarto. 
 
Naquele início de maio, a Yamaha chegou ao traçado andaluz confiante em exibir uma boa performance, já que tinha dominado a pré-temporada, começado o ano com o pé direito e conseguido uma dobradinha com Rossi e Jorge Lorenzo no ano anterior, mas a atuação do time passou longe disso. Em um traçado com asfalto antigo, a M1 não conseguiu aderência e, por mais que tenham tentando, os pilotos não encontraram um caminho de sair do outro lado. 
Yamaha tenta mostrar em Jerez que encontrou o caminho para sua YZR-M1 (Foto: Yamaha)
Assim como vai acontecer neste ano, a Yamaha fez um teste no traçado logo após a corrida de 2017, mas Rossi e Viñales acabaram divididos em relação aos rumos de desenvolvimento do chassi. O time de Iwata, então, voltou a vencer mais duas vezes ― com Viñales em Le Mans e com Rossi em Assen ―, mas depois viu Honda e Ducati iniciarem um revezamento no topo da tabela.
 

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Ao fim das 18 etapas de 2017, a Yamaha conseguiu manter o segundo posto no Mundial de Construtores por uma vantagem de apenas 11 pontos para a Ducati ― já que Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo não completaram a final de Valência. Viñales, por sua vez, saiu de favorito para amargar o terceiro posto na tabela, 68 pontos atrás do campeão Marc Márquez, com Rossi apenas em quinto, superado em dois tentos por Dani Pedrosa, o quarto.
 
Depois de muito debate em torno do chassi, a Yamaha decidiu deixar para trás o quadro de 2017 ― que acabou rejeitado também por Johann Zarco ― e baseou a evolução de deste ano no de 2016. A medida deu lá seus resultados, especialmente com Rossi, que sempre se disse mais feliz com a nova moto.
 
As rivais, no entanto, não ficaram paradas. Ducati e Honda mostraram evolução, mas especialmente a marca da asa dourada conseguiu mitigar boa parte das fraquezas da RC213V. Até aqui, Márquez, principal, mas não exclusivamente, se mostrou bastante competitivo em Catar, Argentina e Estados Unidos.
 
Com o problema do chassi resolvido ― ou, pelo menos, encaminhado ―, as atenções se voltaram para eletrônica. Mais experiente da dupla, Rossi via neste quesito a nova principal fraqueza da M1.
 
“No ano passado, sofremos por conta do chassi da moto, que me impedia de dar 100%. Depois, Ducati e Honda deram um passo à frente na eletrônica”, disse o #46 em Austin. “A Honda e a Ducati colocaram muito dinheiro no desenvolvimento da eletrônica. Talvez a Yamaha não tenha colocado o suficiente”, ponderou.
 
No mesmo Circuito das Américas, no entanto, Viñales e Rossi indicaram que a casa de Iwata começa a encontrar seu caminho. Segundo e quarto, respectivamente, os dois rodaram boa parte do fim de semana na parte de cima da tabela e embarcaram para a Europa mais felizes e satisfeitos.
 
Em um cenário como este, Jerez parece ser o cenário ideal para medir a evolução da M1, mas com uma diferença considerável em relação ao ano passado: o asfalto. 
 
Depois de muitos e insistentes pedidos da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), os responsáveis pelo traçado decidiram recapear a pista. Assim, a aderência não será um problema por lá. 
 
A Yamaha, no entanto, sai atrás da concorrência na prova deste fim de semana, já que, ao contrário de suas rivais, não testou no traçado andaluz em março passado.
 
Serve de alento, porém, o histórico de Valentino, que é o piloto mais bem sucedido no traçado de Jerez, com nove vitórias ― uma nas 125cc, uma nas 250cc e sete na MotoGP. Em termos globais, a Honda sai na frente, tendo vencido 20 dos 31 GPs da classe rainha disputados por lá.
 
Com ou sem teste e com ou sem histórico, a Yamaha tem neste fim de semana uma verdadeira prova de fogo: é hora de mostrar que a YZR-M1 pode fazer frente a RC213V e Desmosedici.
 
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