A crescente moda de asas aerodinâmicas na MotoGP em data para acabar. Nesta sábado (25), o Mundial de Motovelocidade anunciou que o recurso foi banido a partir da temporada 2017.
Em uma reunião da Comissão de GP, que é formada por Carmelo Ezpeleta, diretor-executivo da Dorna, a promotora do Mundial, Ignacio Verneda, diretor-executivo da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), Hervé Poncharal, presidente da IRTA (Associação Internacional das Equipes de Corrida), e Takanao Tsubouchi, representante da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas), na presença de Javier Alonso, também da promotora espanhola, e Mike Trimby, da IRTA, o Mundial decidiu replicar para a classe rainha uma
decisão que já havia sido tomada para as divisões menores.
As asas estão banidas a partir de 2016 (Foto: Ducati)
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“A Comissão concordou, de forma unânime, que, com efeito a partir de 2017, o uso de asas aerodinâmicas na MotoGP serão banidas”, anunciou o Mundial. “O regulamento atual vai replicar aqueles para as categorias Moto3 e Moto2, onde o uso das asas já é proibido”, continuou.
“As asas que estão em conformidade com o atual regulamento técnico podem continuar sendo usadas durante o restante da temporada 2016”, completou.
Além da decisão referente às asas, a Comissão de GP também anulou a obrigatoriedade dos testes de ruído pós-corrida. De acordo com o Mundial, desde que os motores quatro tempos foram introduzidos, nenhuma máquina foi reprovada na inspeção.
Sendo assim, cai por terra a obrigatoriedade de testar as três primeiras motos. A decisão tem efeito imediato, e o diretor de prova fica livre para realizar a verificação de acordo com sua vontade.
Por fim, a Comissão de GP autorizou que Honda e Mahindra façam pequenas modificações em suas máquinas na Moto3.
No caso da NSF250RW, a Honda poderá substituir as molas da válvula de admissão dos motores, um procedimento que será feito em Sachsenring sob a supervisão da equipe técnica do certame.
Já na MGP3O, a Mahindra vai poder substituir um anel de lubrificação, que estava resultando em um vazamento. Assim como com a fábrica nipônica, o procedimento será supervisionado pelo staff técnico do campeonato.
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