Empresário vê recurso no Tribunal Arbitral como “obrigação moral” de Lorenzo e diz: “Meta era fornecer informação adicional”

Empresário de Jorge Lorenzo, Albert Valera afirmou que o recurso apresentado pelo piloto ao Tribunal Arbitral do Esporte era uma obrigação moral e tinha como objetivo fornecer informações adicionais para o caso. De acordo com a equipe do espanhol, a corte aceitou a documentação fornecida pelo #99

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O piloto de Tavullia recebeu três pontos de punição pelo toque com Márquez na 14ª curva do circuito de Sepang na sétima volta da corrida. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, Rossi tem de largar em último em Valência.
Jorge Lorenzo encontrou um jeito de piorar ainda mais o clima na Yamaha (Foto: AP)
Na terça-feira (3), o TAS divulgou uma nota à imprensa anunciando que tinha rejeitado o pedido de Lorenzo de intervir no processo movido pelo companheiro de equipe. No entender da corte de Lausanne, o processo envolve apenas Valentino e a FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
 
 Também por meio de uma nota enviada à imprensa, Lorenzo explicou sua decisão de tentar se envolver no processo. De acordo com o texto, “o propósito foi, em todo momento, informar ao TAS que havia uma terceira parte que poderia ser prejudicada pela decisão final do árbitro único”.
 
Ainda de acordo com a nota, “Jorge é um piloto que está lutando pelo Mundial com fair play e com um comportamento exemplar na pista, e quis notificar ao TAS que o processo poderia afetar suas possibilidades como candidato ao título”.
Valentino Rossi tem sete pontos de vantagem para Jorge Lorenzo na classificação (Foto: Yamaha)
Apesar de ter tido sua solicitação rejeitada, os representantes do segundo colocado na classificação do Mundial 2015 afirmam que o TAS aceitou a documentação entregue pelos advogados do #99, que inclui uma lista de punições similares à aplicada à Rossi.
 
 “Por obrigação moral, víamos necessidade de informar o TAS sobre a situação de Jorge como parte afetada em todo esse processo para que o levassem em consideração”, disse Albert Valera, empresário de Lorenzo. “Sabíamos que dificilmente nos deixariam participar do processo devido à excepcionalidade do caso. Não era o objetivo incluir Jorge em um caso tão complexo, mas proporcionar informação adicional que pode ajudar o árbitro único a tomar a decisão mais acertada”, seguiu.
 
“De forma alguma vamos apresentar recurso. Essa nunca foi a intenção. Nem pedir um aumento da sanção, já que respeitamos a direção de prova e a FIM”, declarou. “Jorge está absolutamente focado na corrida de domingo e a margem da decisão do TAS”, concluiu.
 
No processo, Rossi é representado por Massimiliano Maestretti, que foi conselheiro da Ferrari entre 2004 e 2009. O Tribunal Arbitral prometeu uma decisão sobre o caso até sexta-feira.
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