Bastianini celebra bom teste em Sepang e já lança aviso: “Meta é ser piloto de fábrica”

Líder da primeira sessão de testes da pré-temporada, o jovem italiano disse que não imaginou que pudesse liderar as atividades na Malásia. O piloto da Gresini destacou que a Ducati de 2021 é uma boa evolução em comparação com a de 2019 que usou no ano passado

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Enea Bastianini começou 2022 na liderança dos testes da MotoGP em Sepang e já lançando um recado claro à concorrência: a meta é conseguir uma vaga em uma equipe de fábrica. Titular da reestreante Gresini, o piloto de Rimini admitiu a surpresa com a liderança na Malásia e avaliou que a bateria da Indonésia será um melhor indicativo da ordem de forças para a temporada.

Neste domingo (6), Enea anotou 1min58s131 na melhor das 25 voltas que completou em um dia atrapalhado pela chuva e assegurou a liderança com 0s026 de margem para Aleix Espargaró, que tinha liderado o primeiro dia de atividades na Malásia.

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Enea Bastianini destacou as qualidades da GP21 da Ducati (Foto: Gresini)

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Depois de estrear na classe rainha do Mundial de Motovelocidade com a Avintia no ano passado usando uma Ducati de 2019, Bastianini agora guia a moto com que Francesco Bagnaia foi vice-campeão no passado, um bom salto em termos de desempenho de equipamento.

“Não esperava. Eu sabia que podia ser rápido, mas jamais imaginaria que seria o melhor”, disse Bastianini. “Quando testei a moto pela primeira vez, em Jerez, percebi que havia um grande potencial. E o clima nos boxes da Gresini também é fantástico. Aqui na Malásia, nós temos trabalhado muito desde ontem, fomos rápidos logo de cara e hoje tentamos fazer um tempo de ataque, que de cara me colocou diante de todo mundo. É incrível para todo mundo, mas ainda é só um teste. Agora vamos para Mandalika, uma pista nova para todos. Na minha opinião, será um teste mais indicativo”, opinou.

Bastianini avaliou que a nova moto é muito mais estável do que o modelo anterior, o que lhe permite, inclusive, cometer erros.

“A Ducati de 2021 é muito mais fácil do que a moto de 2019. A antiga dava a sensação de ter muito movimento em cada sessão da pista e chacoalhava muito na reta”, comparou. “A de 2019 parecia uma moto diferente a cada sessão. Com esta, sinto que ainda é a mesma. Ela é muito mais sólida e rápida. Você pode errar e ela permanece estável”, indicou.

Enea sabe, porém, que ainda tem margem de melhora, já que está apenas começando o trabalho com o novo protótipo.

“Quando olho os dados dos outros pilotos da Ducati, percebo que posso melhorar no meio da curva. Sou agressivo na entrada, mas com esta moto, o verdadeiro potencial é a potência do motor, então tenho de ser melhor na saída para tirar vantagem disso”.

Questionado sobre o saldo dos testes em Sepang, Enea respondeu: “É motivador para mim e para toda a equipe. Estamos determinados, mas também relaxados. Não temos nenhuma pressão e isso é importante para que eu posso tentar ser mais e mais rápido. Mas a minha meta segue sendo ser um piloto de fábrica”.

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