Bastianini se vê “um pouco atrás” na KTM, mas diz: “Posso melhorar e tenho tempo”

Recém-chegado à Tech3, Enea Bastianini destacou o bom desempenho da RC16 na freada, mas reconheceu que ainda precisa se adaptar ao ponto forte da moto da KTM. Italiano reconheceu que está atrás, mas reforçou que ainda tem tempo para se recuperar

Enea Bastianini reconheceu que está “um pouco atrás” no início do trabalho com a Tech3. O italiano, no entanto, destacou que tem tempo para melhorar e considerou que precisa se adaptar ao ponto forte da moto.

Dono de sete vitórias na MotoGP, Enea fez toda a carreira com protótipos Ducati, mas agora passa a guiar uma moto da KTM. O #23 indicou a característica diferente do protótipo austríaco, mas se mostrou otimista na adaptação.

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Questionado sobre o que mais gosta em relação a moto da KTM, Bastianini respondeu: “O que mais gosto? Que dá para forçar bastante com os freios. Às vezes, eu perdia a dianteira com as motos antigas, mas, com essa, se você é mais agressivo, a moto te segura”.

“É uma coisa nova para mim e isso é um pouco estanho”, comentou. “Preciso de algum tempo para entender em qual área tenho de trabalhar mais, pois este é um ponto muito, muito forte desta moto”, destacou.

Enea Bastianini avaliou que tem tempo para se entender com a RC16 (Foto: KTM)

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Bastianini fechou a quinta-feira com o 17º tempo, com a melhor volta em 1min58s532. Ainda assim, a diferença em relação a Maverick Viñales caiu de 1s045 no primeiro dia em Sepang para 0s008.

“Eu sofri nesta manhã. Sofri, pois fiz muitas mudanças e nada funcionava bem. Mas, para a parte da tarde, fizemos algumas mudanças na moto e também testei algumas soluções novas, o que me ajudou a ganhar confiança”, apontou. “No fim, comecei meu trabalho, pois recebi algumas informações e consegui dar informações para a equipe. Assim, fiquei muito mais próximo dos outros pilotos no tempo de ataque, mas também muito mais próximo em termos de ritmo”, acrescentou.

“Mas precisamos trabalhar mais. Provavelmente, amanhã precisamos fazer algumas voltas e tempos de ataque, pois é mais importante e é do que eu mais sinto falta no momento, porque o ponto mais forte desta moto é muito diferente da minha antiga”, comparou. “Às vezes, cometo alguns erros. Posso melhorar. Tenho tempo. Temos apenas um dia restando aqui, mas aí temos a Tailândia e isso é importante, pois estou um pouco atrás”, assumiu.

Por fim, Enea explicou quais foram as mudanças que fez na moto que o ajudaram a ganhar performance neste segundo dia de testes.

“Mudei alguma coisa no braço oscilante, pois tentei fazer algumas mudanças como no passado, mas foi muito ruim. Fomos para a direção oposta e aí foi bom. Mas temos de fazer algo mais para tentar outros acertos amanhã. Talvez a minha posição na moto também não seja perfeita”, encerrou.

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