Quartararo topa “sacrificar” dianteira da Yamaha para evoluir traseira “muito ruim”
Fabio Quartararo lamentou que a concorrência tenha dado dois passos em um momento em que a Yamaha conseguiu dar um com a evolução da YZR-M1. Francês frisou que vai fazer todo o fim de semana no Catar com a mesma base
Fabio Quartararo afirmou que a Yamaha precisa encontrar uma maneira de melhorar a traseira da YZR-M1 mesmo que isso signifique “sacrificar” um pouco da performance da dianteira. O #20 avaliou que a parte de trás da moto de Iwata é “muito ruim”.
Na pré-temporada, a Yamaha mostrou evolução e foi um dos grandes destaques do teste da Malásia. Após três etapas, porém, a marca dos três diapasões surge na lanterna do Mundial de Construtores, com 28 pontos, 83 a menos do que a líder Ducati.
Ainda que a diferença para a fábrica de Bolonha seja grande, as demais marcas não estão tão afastadas assim. A Honda, que ocupa a vice-liderança do Mundial, tem 36 pontos, só oito a mais do que a rival japonesa. A KTM soma 34, enquanto a Aprilia tem 33.
Às vésperas do GP do Catar, Quartararo voltou a insistir que é inviável ficar mudando a moto o tempo todo e frisou que vai passar todo o fim de semana em Lusail com a mesma base.
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“Estamos tentando encontrar aderência a partir do acerto, mas já mudamos umas 20 vezes”, disse Quartararo. “Acho que vale a pena ter uma base e, se tivermos algo realmente importante [em termos de atualizações], comparamos e aí veremos. Mas, para esta corrida, vou manter a base da moto do TL1 até a corrida. Encontrar o limite sem mudar muitas coisas será muito importante”, defendeu.
Fabio indicou, ainda, que ainda que a Yamaha tenha uma dianteira muito forte, a traseira da YZR-M1 segue sendo um problema.
“Nós temos uma moto muito boa na dianteira, mas muito ruim atrás”, avaliou. “Para subir o nível e nos aproximarmos da Ducati, temos de melhorar a parte traseira, mesmo que isso signifique sacrificar um pouco a dianteira”, ponderou.
Por fim, ‘El Diablo’ lamentou que a concorrência tenha conseguido dar um passo ainda maior justo quando a Yamaha conseguiu evolução com a M1.
“Cada vez que damos um passo, os demais dão dois”, lamentou.
A MotoGP volta a acelerar entre 11 e 13 de abril, com GP do Catar, em Lusail, quarta etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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