Quartararo vê “grandes mudanças” na Yamaha e diz que decisão sobre futuro “não é fácil”

Fabio Quartararo afirmou que possui uma situação complicada nas mãos para decidir até 2025: renovar com a Yamaha em transformação ou partir uma nova equipe no grid da MotoGP

O GP de Portugal foi mais amistoso para Fabio Quartararo. Presente no Q2 da classificação, terminou a corrida principal na sétima colocação e garantiu alguns pontos. Apesar do resultado positivo, o francês da Yamaha acredita que a queda de Maverick Viñales e o incidente entre Marc Márquez e Francesco Bagnaia, ambos nas voltas finais, ajudaram mais do que a moto.

Quartararo terminou a etapa em Portimão a 20 segundos do vencedor Jorge Martín e comemorou o resultado, mas destacou que o ritmo de corrida da Yamaha segue muito ruim e abriu margem para especulações sobre seu futuro na montadora japonesa. Na última semana, por exemplo, a imprensa italiana divulgou um interesse da Aprilia no campeão mundial de 2021.

“É complicado. Mais do que a posição, que é boa, o ritmo nesta corrida foi medíocre. Pensei que chegaria mais próximo do líder. Nós perdemos quase um segundo por volta, é uma grande diferença, precisamos achar uma solução. Estamos no caminho certo, mas como piloto espero tudo sendo feito o mais rápido possível”, afirmou em entrevista à emissora francesa Canal+.

O francês voltou a comentar sobre o futuro na MotoGP. Antes do GP de Portugal, Quartararo disse que decidiria “em breve” e que não pretende demorar para divulgar a decisão. Questionado, o francês novamente tentou despistar sobre qualquer novidade, mas destacou que não é uma escolha fácil para tomar.

Fabio Quartararo pontuou, mas não ficou satisfeito em Portimão (Foto: Yamaha)

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“Tenho que decidir em breve e será uma questão pessoal ver o que vou fazer no futuro. Honestamente, vivi situações piores na Moto2, sem saber onde correria no ano seguinte. A possibilidade de sair ou ter ofertas não me estressa e nem me afeta, de jeito nenhum”, pontuou.

“Há uma escolha a ser tomada e não é fácil. Sei que preciso fazer em pouco tempo. Por um lado, vejo a Yamaha fazendo coisas que nunca vi em seis anos, com grandes mudanças. O outro lado é a possibilidade de pilotar uma moto que está na frente. Não será uma escolha fácil”, concluiu.

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