Federação Italiana apoia Rossi e vê etapa de Valência como chance de “resgatar os verdadeiros valores do motociclismo”

Presidente da Federação Motociclística Italiana, Paolo Sesti divulgou uma nota à imprensa manifestando apoio a Valentino Rossi após a polêmica com Marc Márquez em Sepang. Dirigente classificou o piloto da Yamaha como um “ícone” e disse torcer para que a etapa de Valência sirva para resgatar os verdadeiros valores do esporte

Redação GP 27/10/2015 | 17:48

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Depois do presidente do Comitê Olímpico Italiano e do zagueiro Marco Materazzi, chegou a vez da Federação Motociclística Italiana sair em defesa de Valentino Rossi. No último domingo, o italiano foi punido por incidente com Marc Márquez no GP da Malásia e vai largar em último no GP da Comunidade Valenciana.

 

Rossi e Márquez travaram um duro embate nas voltas iniciais da prova de Sepang, mas o duelo terminou na 7ª volta, quando o espanhol tentou passar o italiano e caiu após um toque. O #46 foi considerado culpado pelo acidente de Márquez e recebeu três pontos de punição por direção irresponsável. Como já tinha um ponto por uma infração anterior, o italiano vai largar em último em Valência.

Paolo Sesti saiu em defesa de Valentino Rossi (Foto: Divulgação/FMI)

 Nesta terça-feira, Paolo Sesti, presidente da entidade italiana, divulgou uma nota de apoio a Rossi, onde classifica o piloto da Yamaha como um ícone. Além disso, o dirigente deixa clara sua insatisfação com a atuação de Márquez e diz torcer para que a corrida em Valência resgate “os verdadeiros valores do motociclismo”.

 

“Domingo em Sepang foi, definitivamente, um mau dia para o motociclismo, porque falhou a lealdade que sempre marcou o nosso esporte”, disse Sesti. “A Federação Motociclística Italiana se coloca ao lado de nosso campeão Valentino Rossi, ícone, história e patrimônio do motociclismo italiano e mundial”, continuou. 

 

“Espero que Valência possa ser a ocasião para resgatar os verdadeiros valores do motociclismo”, declarou. “O duelo pelo título deve acontecer na pista, onde tenho certeza de que vai ganhar quem tiver as melhores habilidades competitivas, mas sem interferência, tensão ou atitudes antidesportivas que não fazem parte do DNA dos motociclistas. Faremos o possível para que isso aconteça”, concluiu.

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