Bagnaia aposta em domínio da Ducati e “provas solitárias” com Marc Márquez em 2025

Francesco Bagnaia ganhou um prêmio local nos últimos dias e destacou a boa temporada que teve em 2024, mesmo terminando sem o título da MotoGP. Ainda, fez algumas previsões do que esperar para 2025, contra o novo companheiro Marc Márquez

Francesco Bagnaia terminou 2024 com um prêmio de consolação. Depois de encontrar com o Papa Francisco e o Presidente da Itália, o piloto da Ducati foi eleito o ‘Turinense do Ano’. Em entrevista ao podcast Mig Babol, do colega Andrea Migno, refletiu sobre o feito.

Na temporada passada da MotoGP, Bagnaia conseguiu 11 vitórias e igualou feito de pilotos como Valentino Rossi e Marc Márquez. Mesmo assim, os muitos abandonos fizeram com que perdesse o terceiro título consecutivo no Mundial de Motovelocidade para o espanhol Jorge Martín.

“Gianni Agnelli [empresário e principal acionista da Fiat] já venceu esse prêmio no passado. Então, como jovem que sou, fico bem orgulhoso. Turim é conhecida pelo futebol e pela indústria, então ter alguém de outra área é algo positivo”, disse o bicampeão da classe rainha.

“Foi uma temporada incrível. Mesmo vencendo no Catar [primeira corrida do ano], o entendimento da GP24 não foi imediato, só em Jerez fomos compreender o potencial. No geral, sempre terminei no top-3 aos domingos, menos quando caí e em Austin, que fui quinto. Sem as corridas sprint, seria como o 2019 do [Marc] Márquez”, seguiu o italiano.

Francesco Bagnaia segue na Ducati por mais alguns anos (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Muito ruim perder o título por conta de erros e azares, a equipe merecia. Caí muito durante o ano, mesmo quando estava segurando, como na Catalunha. Mesmo assim, perder é importante porque me faz entender que não posso baixar a guarda”, completou Bagnaia.

Pecco ainda analisou a próxima temporada da MotoGP, quando vai ganhar um novo companheiro de equipe. A Ducati fechou com Marc Márquez para o próximo ano e, além disso, perdeu a principal satélite, Pramac, que fechou com a Yamaha. Por isso, o italiano acredita em menos competidores no topo no próximo ano.

“Meu objetivo é vencer o tri da MotoGP. O que vai acontecer em 2025? A Ducati será a moto a ser batida, mas vai ter uma moto de fábrica a menos. Espero muitas coisas solitárias com o Márquez, mas a Aprilia tem uma nova dupla, a KTM pode aparecer com [Pedro] Acosta e [Brad] Binder. Não descartaria nem o [Fabio] Quartararo porque a Yamaha tem melhorado”, finalizou.

MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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