Miller nega acomodação e vê Yamaha “ralando” para dar volta por cima na MotoGP
De volta à Pramac, Jack Miller destacou o passado glorioso da Yamaha na MotoGP, mas frisou que a casa de Iwata não está parada esperando a mudança de regulamento, mas correndo atrás do prejuízo para tentar reencontrar competitividade
Jack Miller garantiu que a Yamaha está “ralando” para voltar a ser competitiva na MotoGP. O australiano relembrou o passado glorioso da montadora japonesa e sublinhou as ações adotadas em prol da retomada do protagonismo.
Miller, aliás, é parte de uma dessas ações. Em 2025, a Yamaha volta a ter uma equipe satélite na MotoGP, já que conseguiu fazer uma parceria com a Pramac. Além do australiano, Miguel Oliveira também estará no time privado, correndo com YZR-M1 do ano, assim como Fabio Quartararo e Álex Rins.
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Ao longo da carreira, Miller passou por Honda, com quem estreou saltando direto da Moto3, depois, em 2017, migrou para a Ducati e, em 2023, mudou para a KTM. A Yamaha será a quarta marca representada pelo #43.
Jack recordou que, quando ele chegou à MotoGP, a M1 era uma moto desejada e que conseguia sucesso com novatos.
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“Tem uma história por trás daquela moto e a estrutura dela é ótima”, disse Miller em entrevista ao site britânico Crash.net. “Eles passaram por momentos difíceis nos últimos anos, mas, quando eu estava começando na MotoGP, era a moto em que todos queriam estar”, seguiu.
“Novatos estavam chegando e subindo no pódio, como [Johann] Zarco] Jonas [Folger], Fabio [Quartararo]. Também Franky [Morbidelli]. Aquela moto era muito, muito, muito forte”, sublinhou.
Miller frisou que, mesmo com a mudança de regulamento prevista para 2027, a Yamaha não está parada esperando as coisas acontecerem, mas empenhada em sair do outro lado o mais rápido possível.
“Sim, eles sofreram nos últimos anos com toda a questão aerodinâmica e os dispositivos de ajuste de altura da MotoGP atual. Mas acredito que estão trabalhando realmente duro para conseguir alcançar. Mesmo que tenhamos esses ‘acréscimos’ por só mais alguns anos, eles não estão acomodados e dizendo: ‘estaremos prontos em 2027’”, contou. “Eles estão ralando para chegar lá agora. Então tiro o chapéu para eles por isso e por colocarem uma segunda equipe no grid outra vez. Acho que não ter quatro motos provavelmente os prejudicou também, então isso também será um grande passo na direção certa”, completou.
A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.
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