Mir testa protótipo de chassi 2024 da Honda no Japão. Marc Márquez rejeita
Joan Mir optou por instalar o protótipo de chassi que a Honda estava desenvolvendo para 2024 em uma das motos em Motegi. Marc Márquez, por outro lado, escolheu seguir com o que tem usado desde o início do ano
Joan Mir vai usar o fim de semana do GP do Japão para testar o protótipo de chassi que a Honda estava desenvolvendo para a temporada 2024 da MotoGP. Diferente do companheiro de equipe, porém, Marc Márquez descartou fazer mudanças na moto.
Durante o teste de Misano, feito imediatamente após o GP de San Marino e da Riviera de Rimini, Mir e Márquez testaram o novo quadro. Enquanto o campeão de 2020 viu avanços, o #93 achou pouco e não deu muita bola para a novidade.
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Mir, que aprovou o chassi assim como Stefan Bradl, o piloto de testes da HRC, já tinha pedido pelo quadro para o GP da Índia, mas só teve a chance de efetivamente utilizá-lo em Motegi.
“Vou testá-lo. Se ficar contente, acho que vou seguir com ele, mas, se tiver dúvidas, vou seguir com o mesmo do ano todo, com a base que já utilizei na Índia”, confirmou Mir. “É um pouco isso que temos de fazer”, seguiu.
“Em Misano, fiquei mais confortável pilotando, fui mais rápido em termos de ritmo com pneus usados. Por isso que quero provar outra vez em Motegi, pois em Misano conseguimos ser mais rápidos do que com o outro”, justificou. “Na Índia, nós fomos competitivos com o que tínhamos, e agora que temos o protótipo de 2024, podemos ver se é um pouco melhor. Mas, de novo, se tivermos dúvidas, vou manter o que já tenho”, sublinhou.
Mesmo na esperança de ter sucesso com a tentativa, Mir decidiu seguir com os pés no chão em meio a uma temporada difícil da Honda.
“Sinceramente, não quero esperar muito. Acho que é melhor. Na índia, tivemos mais ou menos uma moto com a qual eu estava cômodo. Ainda tinha algumas limitações me termos de aceleração e aderência, mas fomos competitivos de alguma forma. Motegi é uma pista que, no papel, deveria ser similar, de stop-and-go. O asfalto e os pneus são diferentes, mas vamos ver”, ponderou. “No treino libre 1, vou ver qual o potencial e o que podemos fazer, se podemos entrar no Q2 ou se não teremos possibilidades. Se estivermos brigando na parte de trás, será uma lástima, mas gostaria de estar como na Índia”, torceu o espanhol, que fechou o primeiro treino no Japão na quinta colocação.
Diferente de Mir, Marc Márquez não quer nem saber do novo quadro, já que entende que a peça não representa ganho o bastante para fazer a mudança.
“Joan Mir vai usar o chassi protótipo de 2024. Eu, no momento, não”, anunciou. “Em Misano, senti coisas positivas e negativas. Talvez aqui seja positivo, mas acredito que protótipo não é o caminho para a temporada. Então, para mim, não faz sentido correr com um chassi, aí outro. Sigo com o que eu acredito e com o que eu sinto”, defendeu.
“A Índia foi um fim de semana muito bom para a equipe Repsol Honda. Do meu lado, trabalhamos de uma boa maneira. Foi um fim de semana sólido, exceto por uma pequena queda quando estava tentando seguir os pilotos da Ducati para encontrar um jeito de lutar pelo pódio”, avaliou. “eu voltei e o ritmo estava lá, o que foi muito bem. Vamos ter uma performance melhor do que em Silverstone ou na Catalunha. Eu curti, se você está no top-5 ou 6, a sensação é diferente, você pilota de uma maneira diferente, a mentalidade é diferente. Aqui, posso estar em boa forma, em um bom nível”, concluiu.
O treino da MotoGP para o GP do Japão, em Motegi, está marcado para às 3h (de Brasília). O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade.
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