Martín entende veto a teste pós-lesão, mas apoia ideia para futuro: “Mais seguro”

Jorge Martín entendeu a razão de não ser liberado para testar antes de voltar à MotoGP, mas sugeriu que seja feita uma mudança no regulamento para o futuro. Espanhol considerou que é mais inseguro usar um fim de semana de competição para avaliar condição física

Jorge Martín foi compreensivo com o veto à proposta da Aprilia para que a MotoGP permitisse um teste para pilotos vindos de lesão antes do retorno à ativa. No entanto, o espanhol defendeu que a proposta seja implementada no futuro, já que considera que é “mais inseguro” usar um fim de semana de competição para avaliar condição física.

A Aprilia tentou obter o apoio da MSMA (Associação das Fábricas de Motocicletas Esportivas) para alterar o regulamento da MotoGP e permitir que Martín testasse a RS-GP antes de efetivamente voltar ao campeonato. No entanto, a proposta dependia de apoio unanime para entrar em vigor e isso não foi alcançado.

Assim, Jorge volta no escuro. Ainda com dores e sem estar 100% fisicamente, o campeão vigente reconhece que sequer sabe se poderá terminar o GP do Catar, mas entende o motivo do veto.

“Não foi uma ideia minha, mas da equipe. Mas entendo que não aconteça, pois é normal”, avaliou Martín. “Mas acho que é uma boa ideia para o futuro. Acho que se um piloto se machuca, então talvez depois de duas ou três corridas, possamos permitir que um piloto faça um teste para que não tenha de ir para um fim de semana de corrida para testar”, seguiu.

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“Mas, agora, esse é o meu caso. Preciso entender. Não conheço a minha condição física, então preciso testar em um fim de semana de corrida. Digamos que isso seja um pouco mais inseguro. Para o futuro, acho que é uma boa ideia”, frisou.

MotoGP volta a acelerar entre 11 e 13 de abril, com GP do Catar, em Lusail, quarta etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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