Martín relata sofrimento em retorno à MotoGP no Catar: “Não conseguia respirar”

Jorge Martín, enfim, voltou às pistas nesta sexta-feira (11) pela MotoGP. O atual campeão da categoria, hoje na Aprilia, ficou na antepenúltima colocação nas duas atividades no Catar, mais de 1s5 atrás dos líderes.

O piloto sabia que sofreria bastante em sua estreia em Lusail. E, durante os treinos, fez percursos mais curtos com o RS-GP e evitou se esforçar demais e correr riscos desnecessários. À DAZN, Jorge relatou as principais dificuldades na sua volta, focada na melhora da condição física.

“Foi um dia difícil, mas melhorei bastante fisicamente. É importante que tenha melhorado alguns décimos a cada sessão, mas me falta consistência de um piloto de MotoGP. Tive que parar na primeira sessão porque não conseguia respirar, meu batimento cardíaco estava a 200 por hora”, explicou.

Martín deu apenas 13 voltas no primeiro dia de testes em Sepang antes de sofrer o acidente, que rendeu diversas fraturas na mão direita e pé esquerdo. E quando se preparava para o retorno na Tailândia, caiu novamente, com machucados ainda mais graves na mão esquerda, que o mantiveram fora de ação até agora.

“No fim da atividade, até fiz um ataque de tempo, no qual não tinha confiança, nem na moto nem em mim. Ainda não a conheço e é difícil de saber como ela vai reagir. Mas será aos poucos e com paciência”.

Martín falou, na coletiva de imprensa antes do início da etapa, que encararia o fim de semana sessão a sessão. A Aprilia também não parece em forma, afinal, seu companheiro de fábrica, Marco Bezzecchi, terminou em 19º.

“Estava nervoso como se fosse o primeiro dia de aula. Estou feliz por estar de volta e por começar a treinar com a Aprilia. Vamos ver como me saio, porque minha mão doía bastante, mas os médicos me disseram que estou bem. Vamos continuar trabalhando”, concluiu.

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A MotoGP volta a acelerar neste sábado (12), a partir de 9h (de Brasília), com a definição do grid de largada do GP do Catar, em Lusail, quarta etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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