Martín segue com “muitas dores” e vive estimativa de até três semanas internado

A jornada de Jorge Martín no Catar era para ser de redenção, mas virou um drama que deve durar mais do que o imaginado. Depois de 65 dias parado por fraturas, o atual campeão da MotoGP voltou a acelerar neste fim de semana, mas sofreu nova queda e fraturou diversas costelas ao ser atingido de raspão pela moto de Fabio Di Giannantonio. De quebra, o espanhol sofreu uma perfuração no pulmão e vai ficar internado até a recuperação completa.

De acordo com fontes ligadas ao piloto, em conversas com a versão espanhola do site Motorsport, a segunda noite de Martín no Hospital Geral de Hamad, em Doha, foi melhor, mas ainda exige muitos cuidados dos médicos.

“Ele está com muitas dores e o tubo colocado ao seu lado está incomodando muito. Se tudo correr bem, Jorge vai poder entrar em um avião e voar em duas semanas, talvez três”, disse a publicação.

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A expectativa é que o piloto da Aprilia fique até três meses longe das pistas, com retorno para depois das férias de verão, no GP da Áustria, mas depende da recuperação das recentes lesões. Massimo Rivola, CEO da marca, afirmou que Martín não sofreu danos cerebrais, na espinha cervical ou em órgãos abdominais, mas tem uma série de fraturas no arco costal, que é tipo mais comum de lesão torácica, localizada na borda inferior da caixa torácica. Além disso, também existem lesões no arco lateral.

“Jorge Martín passou a noite no Hospital Geral de Hamad. Não existem alterações traumáticas que afetem o cérebro, a espinha cervical ou órgãos abdominais. Uma atualização em relação às fraturas de costela: oito fraturas afetam o arco costal posterior da primeira a oitava e têm três fraturas observadas nos arcos laterais da sétima a nona. Também foi observado mínimo inchaço pleural no contexto do pneumotórax conhecido”, disse a Aprilia em comunicado.

A corrida em Lusail foi a primeira de Martín depois de uma série de lesões que começou ainda na pré-temporada, perdendo os GPs da Tailândia, Argentina e também em Austin. Nas redes sociais, o espanhol apareceu brevemente para reconhecer que o acidente poderia ter sido muito pior.

“Graças a Deus. Isso poderia ter sido muito pior. Vou tentar mantê-los atualizados”, escreveu.

A MotoGP volta a acelerar entre 25 e 27 de abril, com o GP da Espanha, em Jerez, para a quinta etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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