KTM assume desejo de manter Acosta na Moto2, mas revela: “Não está muito motivado”

Diretor da KTM, Pit Beirer afirmou que a fabricante “ama” Brad Binder, Jack Miller, Pol Espargaró e Augusto Fernández e, por isso, tem uma situação complicada com Pedro Acosta. Dirigente defendeu que o espanhol é muito jovem e não precisa ter pressa para chegar à classe rainha do Mundial de Motovelocidade

Pit Beirer revelou que a KTM quer manter Pedro Acosta por mais uma temporada na Moto2. O dirigente da casa de Mattighofen, porém, reconheceu que o espanhol não está “muito motivado” com este plano.

Vice-líder do Mundial de Moto2, 20 pontos atrás de Tony Arbolino, Acosta é um dos pilotos mais cotados para avançar para a MotoGP em 2024. Ele, contudo, tem contrato com a KTM, que tem planos diferentes.

Pit Beirer quer que Pedro Acosta siga na Moto2 em 2024 (Foto: Joerg Mitter/Red Bull Content Pool)

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“Parece que temos uma situação em que, claro, ele está vindo e é um piloto excelente”, disse Beirer em entrevista ao feed internacional da MotoGP. “Meu pedido ou desejo é que ele faça outra temporada na Moto2. Sei que ele não está muito motivado para fazer isso, mas ele também é muito jovem”, seguiu.

“Quer dizer, olha o que Dani Pedrosa fez aos 37 anos em Jerez. Aí veja a idade do Pedro. Ele ainda tem muito tempo, não há pressa para subir para a MotoGP”, defendeu.

Ainda, o dirigente frisou que Acosta deveria confiar no plano que a KTM traçou para ele.

“Acho que ele deveria confiar em nós, em todos os especialistas que temos no grupo e na família, para traçar um grande plano para o futuro dele”, defendeu. “Aki Ajo está fortemente envolvido, conversamos diariamente e tenho certeza que vamos encontrar uma solução”, assegurou.

A KTM conta hoje com quatro pilotos: Brad Binder, Jack Miller, Pol Espargaró e Augusto Fernández. O único, porém, que não tem contrato assinado para 2024 é o campeão do ano passado da Moto2. Beirer, todavia, se mostrou satisfeito com o quarteto.

“Também temos quatro pilotos fantásticos no nosso line-up, então é um problema luxuoso para nós, mas não é a situação mais fácil, pois temos quatro pilotos que amamos, então vamos ver o que o futuro vai trazer”, encerrou.

Entre as equipes de fábrica, a Yamaha é a única que tem vaga aberta para o próximo ano, já que Franco Morbidelli só está garantido contratualmente até o fim deste ano. Nas equipes satélites, a situação é mais maleável, mas a vaga da Gresini, que é uma das mais cotadas para fazer uma substituição, é estimada para Arbolino.

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