Lorenzo cita influência da ergonomia da Ducati em queda de ritmo em Le Mans: “É uma moto que me cansa mais nas freadas”

Jorge Lorenzo comentou que sua queda de ritmo em Le Mans é reflexo da ergonomia da moto, que exige demais dele fisicamente. Espanhol destacou a boa largada que fez no GP da França

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Jorge Lorenzo fez uma ótima largada em Le Mans no domingo (20) e chegou até a liderar algumas voltas, mas não conseguiu manter o mesmo ritmo e recebeu a bandeirada apenas em sexto, 10s355 atrás de Marc Márquez, o vencedor.
 
Em seu segundo ano na Ducati, o #99 exaltou o bom ritmo da Desmosedici nos giros iniciais no circuito Bugatti, mas apontou o cansaço físico como causa para a queda de ritmo.
Jorge Lorenzo explicou que a moto deste ano o deixa mais cansado (Foto: Michelin)
“Outra grandíssima largada, inclusive melhor do que a de Jerez. Realmente, tinha muita diferença entre a minha velocidade na primeira e na segunda volta e a dos demais. Normalmente é assim, mas aqui foi um pouco mais”, disse Lorenzo. “Consegui uma grande vantagem na primeira volta. A pena é que na primeira curva eu perdi a dianteira a 250 km/h. Tive muita sorte de evitar a queda e aí já tinha o pelotão atrás”, seguiu.
 
Ainda, Lorenzo destacou que a moto deste ano exige mais dele fisicamente do que protótipo do ano passado.
 
“O principal problema que me fez baixar bastante o ritmo ou não manter os tempos, foi o problema que estamos tendo desde que provei esta nova moto, que é uma moto que me cansa mais nas freadas que a do ano anterior”, explicou Lorenzo. “Temos que encontrar uma solução ergonômica para que eu tenha mais apoio nas pernas para não tenha de sofrer tanto nos braços”, seguiu.
 
“Depois de cinco ou sete voltas, não posso pegar energia para relaxar e pilotar com a cabeça fria. Apesar de tentar manter o ritmo, é muito complicado”, frisou. “Temos de encontrar uma solução, pois a moto, com essas peças que colocamos em Jerez, melhorou muito em estabilidade nas curvas e na aceleração, mas, nesse sentido, não encontramos ainda a solução. Temos uma oportunidade no teste de Montmeló. Isso ajudará muitíssimo ou em liderar mais voltas ou em acabar mais perto do vencedor”, indicou.
 
Questionado mais uma vez sobre seu futuro na Ducati, Lorenzo voltou a recorrer ao passado e cobrou melhoras na moto.
 
“Todo mundo no paddock sabe o valor de Jorge Lorenzo e o que ele pode fazer quando se sente bem. Eu fiz isso no passado durante oito ou nove anos, sempre em primeiro ou segundo no campeonato”, recordou. “Estou sofrendo com essa moto, mas estamos tratando de melhorar as coisas e não estamos tão longe. A moto é melhor do que a duas ou três corridas. Nós temos de encontrar uma solução para este problema”, encerrou.

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