Lorenzo lista lesões e responde Honda: “Ninguém pode dizer que não corri riscos”

Jorge Lorenzo evitou entrar em conflito com o chefe da Honda, mas avaliou que sua enorme lista de lesões é uma evidência dos riscos que ele correu para encontrar performance com a RC213V

Jorge Lorenzo evitou um embate com Alberto Puig, mas nem por isso deixou de responder o chefe da Honda. O #99 considerou que sua enorme lista de lesões é uma evidência dos riscos que ele correu para encontrar uma boa performance com a RC213V.
 
 
Nesta quinta-feira (12), Lorenzo respondeu as declarações de Puig e ressaltou que as lesões que o impediram de conquistar bons resultados até aqui.
Jorge Lorenzo avaliou que lesões atrapalham progresso na Honda (Foto: Red Bull Content Pool)
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“Bom, ele é o chefe e uma pessoa pela qual tenho muito respeito, porque acho que ele sabe de motos e deste mundo”, disse Lorenzo. “Mas ninguém pode dizer que eu não tentei ou não corri riscos com esta moto ― porque eu tive quedas enormes, sempre por querer conquistar bons resultados”, seguiu.
 
“Provavelmente, este foi o problema. Eu talvez tenha forçado demais antes de conhecer exatamente a moto e foi por isso que eu caí, me machuquei e isso tornou tudo muito mais difícil”, comentou. “Pois tudo bem das lesões. Sem as lesões, tenho certeza de que poderia, talvez não vencer corridas, mas terminas às vezes no pódio e no top-5”, avaliou.
 
A lesão sofrida no tombo em Assen, aliás, foi a pior do espanhol nesta passagem pela Honda e o manteve afastado das pistas por dois meses.
 
Perguntado sobre um paralelo entre a atual temporada e seu ano de estreia com a Ducati, Lorenzo respondeu: “Também tive dificuldade no primeiro ano com a Ducati, mas sofri mais desta vez, pois antes de a temporada começar, tive duas grandes lesões no ano passado, em Aragão no pé e no punho na Tailândia”, contou.
 
“Aí, na pré-temporada, eu quebrei o escafoide. No Catar, quebrei algumas costelas e a maior foi em Assen. Nunca estive 100% em forma para pilotar a Honda, então nunca pude dar meu máximo. Então, desse jeito a MotoGP é difícil, ainda mais quando você não se sente confortável na moto, que é o que sinto com a Honda no momento”, reconheceu. “Nunca me senti realmente seguro, especialmente com a frente da moto. São todas as circunstâncias juntas, especialmente as lesões, que tornam a minha situação ou os meus resultados tão ruins”, considerou.
 
Depois de um longo afastamento, Lorenzo voltou às pistas em Silverstone, onde largou em 21º e recebeu a bandeirada apenas em 14º. Ainda assim, o #99 não considera que acelerou seu retorno.
 
“Essa é a mentalidade do piloto, não? Sabemos a história dos pilotos da MotoGP e já fiz coisas mais insanas no passado. Fiquei longe das competições por dois meses, então cedo ou tarde eu precisava voltar”, comentou. “Para mim, era cedo demais em Brno, cedo demais na Áustria, mas [em Silverstone] eu podia pilotar do que jeito que fiz. Sim, muito lento e muito longe do mais rápido, mas eu senti que era o momento de voltar para pegar ritmo, porque três meses longe da moto seria demais”, ponderou.

O GP de San Marino e da Riviera de Rimini de MotoGP está marcado para o domingo, às 9h (de Brasília). Acompanhe aqui a cobertura do GRANDE PRÊMIO.

 
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