Marini vê “bom passo” da Honda e traça meta até teste da Malásia: “Ganhar outro 0s5”
Luca Marini se mostrou satisfeito com a evolução da Honda ao longo da temporada 2024 da MotoGP, mas considerou que a montadora japonesa ainda tem um caminho a percorrer para voltar à ser protagonista no Mundial
Luca Marini avaliou que a Honda precisa ganhar outro 0s5 até o teste da Malásia, marcado para o início de fevereiro. O italiano celebrou a evolução da RC213V ao longo da temporada 2024, mas reconheceu que o caminho até recuperar o protagonismo da MotoGP ainda é longo.
A Honda fechou a temporada na lanterna do Mundial de Construtores, com só 75 pontos, 647 a menos do que a Ducati, que dominou o campeonato e faturou o título. Rival mais próxima, a Yamaha foi a penúltima, mas somou 49 pontos mais, totalizando 124.
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Apesar do resultado bastante distante do padrão Honda na MotoGP, Marini celebrou a evolução apresentada ao longo do ano, mas deixou uma lição de casa para os engenheiros da marca de Hamamatsu.
“Se comparamos o rendimento, o desenvolvimento da moto, com o GP da Catalunha, em maio, e o GP de Barcelona, em novembro, acho que demos um bom passo à frente. No entanto, é certo que não é o suficiente”, disse Marini. “Mas a moto funciona bem, os pilotos melhoraram e estamos em uma tendência muito boa. Temos de seguir trabalhando e ganhar outro 0s5 daqui até o teste de Sepang”, ponderou.

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Marini, que fez em 2024 a primeira temporada a bordo da RC213V, avaliou que a meta inicial da Honda é se colocar à frente de todos os demais fabricantes para só depois pensar em alcançar o nível da dominante Ducati.
“Estou satisfeito [com o progresso] Começamos com [um déficit de] 1s8 por volta em algumas corridas. Agora, estamos a 1s. Ainda assim, é um longo caminho”, avaliou. “Chegar ao nível da Ducati talvez não seja possível, mas o objetivo é bater todos os fabricantes do momento e, depois, tentar pensar também na Ducati”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar entre 5 e 7 de fevereiro de 2025 para os primeiros testes de pré-temporada, em Sepang, na Malásia. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

