Marc Márquez diz que “nunca enganou” sobre Malásia e projeta top-5 para Valência

Marc Márquez até tentou acompanhar no início do GP da Malásia o ritmo das Ducati, mas acabou desgastando demais os pneus com isso e perdendo rendimento na pista de Sepang

Marc Márquez já havia atingido a cota de milagres na Malásia na classificação, quando arrancou no último segundo a vaga para o Q2 e ainda alinhou a Honda em terceiro no grid para a corrida de domingo (23) — feito que nem ele soube explicar como aconteceu. E isso porque o hexacampeão tinha ciência das dificuldades que enfrentaria na pista de Sepang, tanto que deixou claro ao final do GP que o sétimo lugar era uma posição realista.

Na largada, o #93 conseguiu acompanhar o ritmo dos ponteiros nas primeiras voltas, mas isso exigiu dele um esforço maior tanto físico quanto também da RC213V. “Tentamos. Comecei forte para acompanhar os da frente, fiz uma boa volta, mas estava desgastando demais os pneus e paguei por isso no final da corrida. Sem velocidade, você não consegue”, explicou.

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“Nunca enganei ninguém, ontem disse que o sétimo lugar era bom, e que terminar mais à frente seria um presente. Claro que não sei muito, mas é isso, ficamos muito longe do vencedor em segundos, que é o que você analisa no final”, disse Márquez. “Sabia que este circuito seria um dos piores para o meu estilo de pilotagem e também para a moto; sem motor na reta, não dá para fazer nada”, continuou o espanhol.

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Marc Márquez já esperava um resultado pior que o de Phillip Island na Malásia (Foto: Divulgação/MotoGP)

A cada corrida disputada, as perguntas sobre o estado físico do hexacampeão são naturais. Ainda recuperando a plenitude física após a cirurgia no braço direito, Marc falou que se sentiu muito bem neste domingo, mas se cansou além do normal por conta da dificuldade em guiar a moto.

“Fisicamente, eu me senti muito bem. Quando você briga muito com a moto, cansa mais. Na quinta volta, eu já estava bufando dentro do capacete, e isso não é bom. Então decidi baixar um pouco, pois sofri mais que no Japão. Esse circuito exige muita força”, pontuou.

A última corrida da temporada 2022 da MotoGP será disputada em Valência, um circuito anti-horário onde ele já venceu duas vezes na classe rainha (2014 e 2019). A expectativa, portanto, é de uma performance melhor, ainda que evite pensar em outro pódio, como em Phillip Island.

“Espero dar mais um pequeno passo nestas duas semanas até Valência, como fiz após Buriram (na Tailândia). Acho que, em Valência, podemos ir melhor do que aqui. Eu não disse nada sobre brigar por vitória, vamos ver como vai ser o fim de semana lá. É um circuito que gosto, mas há pilotos que serão rápidos, a Ducati com certeza, mas um top-5, se tudo se encaixar, é viável”, encerrou Márquez.

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