Marc Márquez se vê “veterano rejuvenescido” e celebra: “Não estou em dívida com ninguém”
Marc Márquez comemorou o momento de tranquilidade na vida pessoal e profissional após quatro anos de “inferno” resultantes da lesão de 2020
Marc Márquez avaliou que é um “veterano muito rejuvenescido”. Aos 32 anos, o piloto da Ducati chega a 2025 como um dos mais velhos do grid, mas em um momento diferente da carreira, já que tenta se valer da melhor moto da MotoGP para deixar de vez para trás o que definiu como “quatro anos de inferno” e retomar o título do Mundial de Pilotos.
Desde a estreia na MotoGP, em 2013, Marc foi dominante, conquistando seis títulos da classe rainha até 2019. No início do campeonato seguinte, porém, a sorte virou e uma lesão na abertura da temporada, em Jerez, deu início a um longo calvário. O espanhol de Cervera precisou de quatro cirurgias no braço direito e só recuperou a forma em 2023, quando a Honda já estava mergulhada em uma crise de performance.
Sem ver mudanças no desempenho da RC213V, Márquez negociou uma saída antecipada da marca japonesa e migrou para Gresini para correr com uma Ducati desatualizada. O plano deu certo. As vitórias voltaram, e Marc costuro o caminho de volta a uma equipe de fábrica: a Ducati.
Superada a crise física e esportiva, Marc se vê em um bom momento, tanto profissionalmente quanto em nível pessoal.

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“Sou um veterano muito rejuvenescido. Sinto a faísca dentro do meu corpo, sinto que estou em um momento tranquilo na minha vida pessoal e profissional. Sinto que não estou em dívida com ninguém: nem comigo e nem com os outros”, disse Márquez em um evento em Buenos Aires. “Superei o maior desafio da minha carreira esportiva, que foram essas quatro cirurgias no braço e as lesões no olho. Quatro anos de inferno que não desejo a ninguém”, seguiu.
“Para mim, já sou campeão do mundo. Pude dividir com meu irmão um pódio com primeiro e segundo e posso desfrutar da minha paixão”, anunciou.
Marc desembarca em Termas de Río Hondo na liderança do Mundial de Pilotos, que sustenta pela primeira vez desde o fim do campeonato de 2019. No traçado de Santiago Del Estero, o #93 conta com três vitórias — em 2014, 2016 e 2019 — e duas quedas — 2015 e 2017.
“É um dos circuitos em que mais me dei bem, mas também é um dos circuitos onde já caí liderando uma vez. Fica mais na memória os momentos ruins do que os bons”, destacou. “E daquela vez ficou gravado. Espero que dessa vez seja do lado positivo”, encerrou.
A MotoGP volta a acelerar entre 14 a 16 de março, para o retorno do GP da Argentina, em Termas de Río Hondo, com a segunda etapa da temporada 2025. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

